Helô Sampaio


Como foi bom...

Ah! Como foi bom cair no ovo.Eu amo cair no ovo e este estava delicioso. Ovo de Páscoa, mente poluída. Não esqueça que eu sou uma moça direita, séria, linda e loirésima, e que amo os ovos da Páscoa. Pena que a gente só deve comer um para não alargar os quadris, né, lindinho. Lembre disso toda vez que for ‘afundar’ nos chocolatinhos ou nas outras delícias da vida. E tudo da Páscoa é delicioso.

Mas os caras que produzem os ovinhos só querem vender, e não estão nem um pouco preocupados se a gente vai perder em charme ou perder nas ‘roupitchas’ – que vão ficar apertadinhas e difíceis de tirar, quando estivermos num motel e um ‘gatinho’ quiser cheirar o nosso cangote. Nós precisamos estar sempre prontas e gostosésimas para qualquer hora, né, fifo.

Tive a boa surpresa de saber que a minha irmã Ana veio de Itabuna com o ‘nosso’ filho Pindoba, a esposa Rosângela, e as filhotas Ana Rosa e a minha Bibi (a netinha amadinha) para passar a Páscoa comigo e com Gianna (a primogênita de Ana) e as filhinhas gêmeas Nina e Lara. Foi uma alegria só.

Pindoba sempre foi como um filho para mim, e Bibi é a minha ‘netinha’ dengosinha e lindinha. Aí, tudo se transformou em festa: a toda hora, era sair pra passear, conversar, ou ir ao shopping. Basta estarmos juntos para ficarmos felizes. E eu agradeço a Deus todos os dias o privilégio de ter esta família maravilhosa.

E agradeço ainda mais ter tido a sorte de ganhar vários ‘irmãos da vida’ – como Avelino, Iracema, Roberto Bolinha e Alba, Júlia, Mira, Braitt, Eni Lane, só para dar um exemplo –  e mais outros queridinhos que a Vida me presenteou. Já viu que eu sou uma pessoa que gosta muito de ter e estar com os amigos, né, fifo.

Mas estes tempos que eu estou passando aqui, no HDO, tem me deixado com muita saudade da família e dos amigos amadinhos, do carinho, do ‘lero’, da conversa mole, do fazer nada. Quanto ao ‘fazer nada’, esta opção eu tenho usado muito aqui: quando eu não estou na Fisio, na Natação, ou na Terapia Ocupacional, eu fico ‘fazendo nada’ andando nas áreas externas, observando os detalhes das árvores, ou visitando os lagos, olhando as flores, vendo alguns lugares muito lindos – que é o ‘mais normal’ aqui no HDO. Amai este local. E não estou falando para agradar a ninguém, não. Gamei mesmo pelo espaço acolhedor.

Este espaço que já parou na frente da televisão por duas vezes: na tarde do sábado, para ver o show de Caetano e Maria Bethânia, meus ídolos, desde que começaram, ou desde que me entendo por gente e no domingo para a decisão do campeonato baiano com o meu Bahêa disputando com o vicetória.

A apresentação de Cae e Betha foi um dos melhores momentos da televisão, um encontro maravilhoso com  Marco Mion, que atraiu o Brasil inteiro, acho eu. Um momento muito emocionante, tocante. Valeu muito aguardar com ansiedade o encontro destes irmãos. Principalmente para mim, que tenho a honra de ter como amiga querida a irmã deles, Irene Veloso, e amo também a outra irmã, Mabel.

Mas, deixa eu contar uma coisa: todas as vezes que eu ia para Cachoeira, (ver a minha comadre Alzira Power e Fory, seu marido e meu querido amigo que é um grande artista da cidade), eu passava por Santo Amaro, e parava na casa de Canozinha, a mãe dos famosos fenômenos, que nutria muito carinho por mim. A gente conversava e sorríamos muito, pois ela sempre se alegrava com as minhas histórias. Ela demonstrava prazer em conversar com esta jornalista. E Rodrigo, seu filho e meu querido amigo, também participava do papo. Eu até ameaçava que iria casar com Rodrigo. Era muita honra para mim estar com eles. Daí vem toda admiração pelos astros Cae e Betha, o amor por Irene e Mabel, e o bem-querer por toda família. Canôzinha foi para o céu mas a gente permanece aqui, se amando, né, minha Irene amadinha.

Depois de tantas lembranças carinhosas, me deu uma fome danada. O povo permanece amando e passando bem, lógico. E nós precisamos cuidar do bom humor que chega rápido com a barriguinha satisfeita. O melhor aqui, no HDO, é que a gente come bem, mas as comidas não são gordurosas, são saudáveis e muito saborosas. Vamos, portanto, aproveitar e fazer este petisco de grão de bico para saborear sem dar nó na consciência.

Aventais a postos, moçada, rumemos para a cozinha.

Petisco de grão-de-bico do HDO

Ingredientes:

-- 400g de grão de bico cru
-- 5 colheres de sopa de azeite de oliva extra virgem (40ml)
-- 5 colheres de café cheias de páprica em pó (20 gramas)
-- 5 colheres de chá de cominho em pó (15 gramas)
-- Sal refinado a gosto.

Modo de preparar:

1 - Colocar o grão-de-bico em uma vasilha, cobrir com o triplo de água e deixar de molho por 12 horas. Escorrer e lavar;

2 - Colocar em uma panela de pressão, cobrir com dois dedos de água e deixar cozinhar em fogo médio. Quando pegar pressão, abaixar o fogo, contar 5 minutos e desligar.

3 - Pré-aquecer o forno a 210 graus;

4 - Escorrer os grãos, retirar as casquinhas que estiverem por cima e os grãos que estiverem quebrados.

5 - Colocar em uma vasilha, adicionar o azeite, a páprica, o cominho e temperar com o sal a gosto. Misturar delicadamente, colocar em uma assadeira antiaderente e levar para assar por cerca de 40 minutos ou até estarem bem crocantes. Deixar os grãos bem espalhados pela assadeira e vá experimentando para saber o ponto. Retirar os petiscos do forno a cada 15 minutos e dar uma chacoalhada na assadeira.

Saborear aguardando os aplausos (e, quem sabe, com uma tacinha de vinho tinto seco. Isso, aí em sua casa, porque aqui no HDO, bebida alcoólica não tem, nem em sonho, he-he. Saúde!). 

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