Alberto Oliveira

Essa imprensa é uma vergonha!

Age como menino de recado. Portanto, desinforma.

Publica-se, sem checagem dos fatos e tendo-se como fonte única um grupo terrorista, que Israel bombardeou um hospital na Faixa de Gaza, matando 500 pessoas.

Ai começam a surgir na internet imagens trazidas (vejam só) pelos palestinos que vivem em Gaza, mostrando o resultado do bombardeio: alguns carros destruídos em um estacionamento, o hospital de pé (como pode ter havido 500 mortes?) e um míssil lançado por um grupo terrorista, em direção de Israel, caindo próximo ao hospital.

E o que faz a imprensa brasileira? Confessa ter publicado sem checar as informações? Admite ter espalhado a versão de um grupo terrorista sem qualquer prova do que aconteceu? Reconhece desconhecer o que ocorreu, embora tenha rapidamente publicamente a primeira versão que lhe caiu às mãos (e, aparentemente, lhe interessava)?

Não. No máximo apaga o que havia publicado ou muda o título das matérias. Em muitos casos, nem isso.

Os vídeos e fotos disponíveis na internet desmentem o que a imprensa (assim mesmo, em minúsculas) publicou. E como não checou (portanto, não possui qualquer prova do que realmente aconteceu) a imprensa não tem como garantir ser verdade o que divulgou como fato.

Foi Israel que bombardeou o hospital, como publicou a imprensa? Foram os terroristas em Gaza, como é lícito concluir diante das únicas evidências até o momento conhecidas? Há uma terceira versão ainda nas sombras? Morreram 500 pessoas (foi o que a imprensa garantiu), 300 (é o que está garantindo, agora), muito menos, muito mais?

São dúvidas que ficam para o público, resultado do trabalho de uma imprensa que não faz jornalismo, age como menino de recado. Portanto, desinforma.

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Brasileiros...
219 brasileiros repatriados da zona de guerra no Oriente Médio desembarcaram no Rio de Janeiro na madrugada desta quinta-feira (19 de outubro). Já são 1.135.

O Itamaraty registra, ainda, 150 interessados em deixar a região (120 estão em Israel e 30 na Faixa de Gaza). 

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... e estrangeiros
15 argentinos, uruguaios, paraguaios e bolivianos pediram ajuda ao Brasil para sair da região.