O anúncio foi feito em Brasília nesta terça-feira (16 de novembro), pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. 

Até então, a dose de reforço incluía apenas os maiores de 60 anos, pessoas imunossuprimidas e profissionais de saúde.

Para a dose de reforço, o Ministério da Saúde orienta que a pessoa tome um imunizante diferente do usado no esquema vacinal.

"É preferencial que a dose adicional seja com uma vacina diferente. No Brasil usamos a Pfizer, mas em um eventual desabastecimento pode ser usada outra plataforma", explicou Queiroga.

Dados do Ministério da Saúde mostra que em novembro mais de 12,4 milhões de brasileiros estão aptos a tomar a dose de reforço.

O Brasil tem quase 59% da população totalmente imunizada e 21 milhões de brasileiros ainda não completaram a vacinação. 

Desde o início da pandemia, foram registrados 21.960.776 casos de Covid-19 no Brasil e 611.346 mortes pela doença.

Há 21.162.046  recuperados da doença, o que representa 96,4% dos casos. Também há 187.374 casos em acompanhamento e 2.889 mortes de síndrome respiratória aguda grave (Srag) em investigação.

No número de casos, São Paulo é a unidade da Federação com maior número de casos, com 4.422.590. Em seguida aparecem Minas Gerais (2.197.989) e Paraná (1.569.724). Os menores números de casos estão no Acre (88.110), Amapá (124.077) e Roraima (127.882).

São Paulo também lidera no número de mortes por covid-19, com 153.066, seguido por Rio de Janeiro (68.732) e Minas Gerais (55.941). Os estados que tiveram o menor número de mortes são Acre (1.845), Amapá (1.995) e Roraima (2.038).

Segundo o Ministério da Saúde, foram aplicadas, no total, 285,2 milhões de doses, sendo 157,3 milhões de primeiras doses e 127,9 milhões de segundas doses e doses únicas. 

Também foram aplicadas 498.732 doses adicionais e 11,2 milhões de doses de reforço.