
O advogado e empresário imobiliário Steve Witkoff, enviado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está a caminho do Egito para um acordo do final da guerra em Gaza, após anúncio do grupo terrorista Hamas de que está disposto a libertar todos os reféns em Gaza.
Países árabes e muçulmanos, incluindo Arábia Saudita, Catar, Turquia, Indonésia e Paquistão concordam com o plano que inclui a criação de uma entidade internacional, o Conselho da Paz, a ser presidida por Trump, mas que contará com outros nomes internacionais, como o do ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair.
Esta entidade será responsável pela administração do território e pelo financiamento para a reconstrução de Gaza até que a Autoridade Palestina (AP) conclua seu programa de reformas.
El Tel Aviv, o Comitê de Familiares dos Sequestrados convocou os israelenses para ato na noite deste sábado (4 de outubro). A terça-feira (7) marca o segundo aniversário do massacre de 2023.
“Vivemos dias críticos para o acordo, em que será determinado quando os vivos retornarão para reabilitação, e os mortos, para um enterro digno”, disseram. O grupo pede união do povo pelo objetivo comum.

Valorizado
O shekel novo, moeda de Israel, subiu nessa sexta-feira (3). O dólar chegou a menor cotação nos últimos três anos, 1 para 3,315 shekels.
O anúncio do Hamas, em conexão com o plano de Trump e a resposta dos Estados Unidos, justificam a reação do mercado. O euro caiu. Agora, vale 1 para 3,87 shekels, após sua taxa representativa ter chegado a 3,89.
Analistas estimam que, na segunda-feira (6), a moeda israelense crescerá ainda mais. Esperam impacto positivo em negociações da Bolsa de Valores de Tel Aviv, nesse domingo (5).