O festival começa nessa quarta-feira (26 de novembro) e vai até o sábado (29), das 14 às 21h.
A abertura, marcada para as 19h, no Cineteatro 2 de Julho (Irdeb), terá a exibição dos documentários “Gabi Guedes: Música e Ancestralidade”, de Vanessa Aragão, e “Reggae Resistência”, de Cecília Amado e Pablo Conceição.
Após a exibição, os diretores Cecília Amado e Pablo Conceição participarão de um bate-papo sobre os bastidores e significados do filme, com depoimentos de Edson Gomes e Nengo Vieira, artistas fundamentais para o reggae na Bahia.
Entre os destaques da programação está o longa-metragem “Saudade fez morada aqui dentro”, de Haroldo Borges, pré-selecionado para representar o Brasil no Oscar 2025 e premiado em festivais nacionais e internacionais. O filme será exibido no dia 27 (quinta-feira), às 19h, na CAIXA Cultural Salvador (Rua Carlos Gomes, 57 - Centro), integrando a Mostra Atualidades, que também contempla os filmes de abertura.
De 27 a 29 de novembro, toda a programação será realizada na CAIXA Cultural Salvador.
Nas tardes de quinta e sexta (27 e 28), a Mostra Infantojuvenil apresentará filmes de classificação indicativa livre, com temáticas lúdicas. Entre eles, destaca-se “Alice dos Anjos”, de Daniel Almeida Leite, que estará presente para conversar com o público. Inspirada livremente em “Alice no País das Maravilhas”, a obra se passa no sertão nordestino, onde uma menina negra descobre um mundo mágico após seguir um bode.
“Levar a itinerância para Salvador é um gesto estratégico e simbólico para fortalecer o diálogo entre interior e capital, ampliando a circulação do cinema baiano e valorizando a diversidade de olhares que compõem nossa produção audiovisual”, afirma Edson Bastos, coordenador do festival.
A programação inclui ainda a exibição dos filmes premiados na 8ª edição do FECIBA, realizada em Ilhéus, no ano passado. Os filmes foram gravados em diferentes cidades da Bahia, como Salvador, Cachoeira, Itaparica, Cafarnaum e Teolândia, abordando temas variados, desde lutas de boxe, como em “Contragolpe” (Vitor Uchôa), até o cotidiano de comunidades rurais, retratado em “O tempo das coisas”, de Lara Beck.
Além das sessões, o festival oferece oficinas gratuitas com os cineastas José Araripe Jr. e Amanda Aouad.

