O Indicador de Inadimplência das Empresas da Serasa Experian revelou que, em janeiro deste ano, 320.671 companhias da Bahia estavam com o CNPJ no vermelho. Esse número representa 30,2% do total de negócios existentes na região.
O ticket médio de cada dívida atrasada no mês foi estimado em R$ 2.756,45, cuja soma ultrapassou a marca de R$ 5 bilhões e indicaram a média de 6 contas atrasadas.
Na visão nacional, o número de companhias inadimplentes chegou a 7,1 milhões, o maior valor já registrado desde o início da série histórica do indicador. Esse total representa 31,4% das empresas existentes no país.
O valor das dívidas somadas chegou a R$ 154,9 bilhões, um aumento de R$ 4,3 bilhões em relação a dezembro de 2024.
Em média, cada CNPJ teve cerca de 7,2 contas negativadas no período.
O setor de “Serviços” representou a maior parte das empresas com compromissos negativados (52,4%). Em seguida, ficou o “Comércio” com 35,3% e “Indústrias” com 8,0%.
O grupo "Outros", que inclui o segmento Financeiro e o Terceiro Setor, representou 3,3%, enquanto o setor "Primário" ficou com 1,0%. Em relação ao setor das dívidas, a categoria “Serviços” representou a maior parte delas (31,7%), seguida por “Bancos e Cartões” (20,5%).
Alagoas registrou a maior taxa de inadimplência das empresas do país, com 41,1% das companhias do estado com o CNPJ no vermelho. Em seguida, Distrito Federal (39,9%) e Pará (39,3%) também se destacaram entre os estados com mais empresas enfrentando pendências financeiras.
Das 7,1 milhões de companhias negativadas em janeiro, 6,6 milhões eram micro e pequenas porte. Juntas, essas empresas somaram 45,8 milhões de dívidas, cujo valor total foi de R$ 133,9 bilhões. Em média, cada companhia inadimplente possuía 6,9 contas atrasadas.