Embora o Censo Escolar 2020 aponte um equilíbrio de gênero na educação básica, mulheres representam 57,2% dos alunos no ensino superior (Inep, 2016). Porém, a quantidade de mulheres em cursos de exatas e tecnologia é menor do que a de homens.
Um estudo publicado na revista Science of Learning afirma que não há diferença na habilidade matemática entre meninos e meninas. Historicamente, mulheres são direcionadas para o trabalho doméstico.
Quando vão para o curso superior, esperam que elas escolham área de humanidades ou comunicação. Mas, felizmente, isso vem mudando com o tempo.
Fatores como machismo, falta de estrutura familiar e estímulo afetam milhares de meninas. Para combater a discriminação, foram organizados movimentos como "Meninas nas exatas" e "Torneio Meninas na Matemática", estimulando alunas do país inteiro a estudar e gostar de matemática.
Aumentar o número de mulheres nas exatas é um dos principais caminhos para combater a discriminação por gênero, e inspirar meninas a seguirem passos de mulheres incríveis, como Marie Curie, Johanna Dobereiner e Nadia Ayad.