O crossfit é um treinamento que une levantamento de peso olímpico, ginástica, atletismo e outras modalidades em atividades de alta intensidade. O nome é a junção dos significados “cruzar, ultrapassar” (cross) com “em forma” (fit).
No entanto, ao praticar esta atividade física, é preciso ficar atento a alguns cuidados com as lesões ortopédicas, especialmente após um período de sedentarismo forçado pelo isolamento social, durante a pandemia do novo coronavírus.
Para quem está sedentário, a dica é retomar aos poucos a prática de atividade física, levando em consideração aspectos como dieta, fortalecimento da musculatura, melhora do cardio e rotina de trabalho,sem deixar de lado o alongamento, que evita lesões .
“O alongamento é necessário não apenas para atletas, mas, principalmente, para trabalhadores que passam horas e horas na mesma posição”, explica o fisioterapeuta e diretor técnico do Instituto Pró-Saúde Gustavo Sperandio.
O profissinal explica também que todo atleta de esporte de alto rendimento está propício a lesões ortopédicas, e, com os crossfiteiros, não é diferente.
“O crossfit é um esporte de altíssimo rendimento, praticado por pessoas que tem uma atividade laboral paralela ao esporte. Juntando a jornada de trabalho com a prática de alta intensidade do crossfit, ou seja, a falta de repouso, gera disfunções músculo-esqueléticas. Dores na lombar e ombros são os locais mais comuns”.
A orientação para prevenir as lesões e melhorar o desempenho do praticante é buscar uma atenção integral à saúde, com acompanhamento de uma equipe médica multidisciplinar.
A procura por um especialista, por exemplo, deve acontecer logo nos primeiros sintomas de dor. “O ortopedista e fisioterapeuta têm um papel fundamental em analisar a disfunção antes que seja instalada uma lesão. Aos primeiros sintomas de dor, é essencial procurar um profissional que possa corrigir os problemas sem danos”, explica Gustavo Sperandio.
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