Uma semiarena a céu aberto com capacidade para 5 mil pessoas. Uma caixa preta com flexibilidade cênica para plateias de até 200 espectadores. A Concha Acústica e a Sala do Coro do Teatro Castro Alves (TCA), palcos reformados dentro do projeto Novo TCA, se encontram na 4ª edição do “Ficha Técnica”, que reúne Maurício Serra, coordenador da Concha, e Francis Rocha, subcoordenadora da Sala do Coro.
A dupla conversa ao vivo na segunda-feira, 13 de julho, às 18h, na página de Instagram do TCA. Nesta série, o objetivo é compartilhar toda a operação de funcionamento do maior equipamento cultural da Bahia, através da fala de seus servidores – da direção geral às práticas artísticas, do administrativo ao financeiro, da gestão de corpos artísticos à comunicação, de toda produção no Centro Técnico à coordenação de três palcos, da arquitetura ao jurídico, do planejamento ao registro da memória, englobando uma seriada rede de tarefas correlatas.
Com mais de 50 anos de atividade, a Concha Acústica foi entregue totalmente reformada em 13 de maio de 2016.
A Concha, como é conhecida pelas multidões que lhe ocupam em sua média de 60 eventos por ano, oferece uma experiência diferenciada para públicos, artistas e produtores, abrigando espectadores que fazem um verdadeiro paredão humano para quem está em cena – o privilégio de enxergar sua plateia inteira, de baixo para cima.
Esta troca de energia particular é possibilitada pela semiarena ao ar livre, com sua arquibancada colorida que permite boa visão do palco de qualquer ponto. Uma de suas características mais marcantes é a espontaneidade da ocupação do espaço, sob céu aberto, sem lugares marcados, em que se pode circular e interagir livremente. Maurício Serra trabalha no espaço desde 1997.
Inaugurada em 5 de julho de 1978, a Sala do Coro foi renovada e reaberta exatamente no aniversário de seus 40 anos, em 5 de julho de 2018.
Este espaço é historicamente essencial para a difusão das artes da Bahia, em especial para produções experimentais, de pequeno porte, independentes e emergentes.
Atualmente, atende padrões internacionais e contemporâneos de espaço cênico e cultural, sendo impulsionadora da pujante produção baiana e do Brasil.
A Nova Sala do Coro se apresenta como uma caixa preta em que a flexibilidade de formatos é o fundamento. Múltiplos arranjos de palco e plateia são possíveis com sua moderna arquibancada retrátil, que oferece versatilidade cênica, adaptando ao tipo que se desejar – palco italiano, arena, semiarena, cena aberta etc. Francis Rocha integra a equipe de coordenação deste palco desde sua reabertura.