Cidade / Comportamento

'Soteropolitano pretende quebrar isolamento no Dia das Mães', mostra pesquisa

Infográfico mostra que 98% dos entrevistados vai passar a data com as mães e 44% prefere as compras pela internet, mas comércio de bairro ainda tem a preferência de 37% dos baianos 

A Pollis Estratégia, empresa baiana de pesquisa e consultoria empresarial com mais de 10 anos de mercado, realizou entre os dias 03 e 05 de maio, uma sondagem de mercado para saber como será o Dia das mães em meio a epidemia da covid-19. Os números indicam que 98% dos soteropolitanos pretendem passar o dia em família e quase metade (44%) vai comprar os presentes pela internet. 

Os resultados da sondagem foram compilados em um infográfico, em que é possível perceber outros dados interessantes: Almoço, cosméticos, roupas e pijamas serão os presentes mais ofertados e entre os mais desejados constam smartphones, aparelhos de TV e utensílios para o lar.

De acordo com Caroena Alves, estatística e sócia da Pollis, os números apontam mudanças econômicas e de comportamento.  “Historicamente o Dia das Mães é o 2º maior dia de vendas do comércio, perdendo apenas para o Natal. Esse ano percebemos um novo comportamento, 33% dos filhos não pretende comprar presentes e também a concepção de almoço como presente. Anteriormente o almoço, mesmo quando feito em restaurante, era uma parte do presente”. 

Essa mudança também impacta no comércio local, já que 37% relatou que vai fazer suas compras em vizinhos, amigos e lojas do bairro e 7% em lojas de rua. Para 16% o período será lucrativo, já que aproveitaram o momento para adotar atividades como a comercialização de refeições, máscaras, cursos online e álcool em gel.

Além dos dados de consumo, a sondagem da Pollis também questionou sobre as impressões do soteropolitano sobre a covid-19 e 88% alegaram que a rotina foi alterada significativamente após a epidemia. “Essa mudança na rotina é uma das causas da intensificação de compras online e também do aumento das buscas na internet por entretenimento (74%), notícias (48%), culinária (28%) e cursos e palestras (7%)”, explica Caroena e revela que, apesar de reconhecerem as mudanças, 2% afirmaram que a doença é uma realidade distante e 2% acreditam que se trata de um exagero da mídia.