
O Bahia surpreendeu o Palmeiras ao vencer por 1 a 0 no Allianz Parque, neste domingo (27 de abril), pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro.
O gol decisivo foi marcado por Kayky aos 47 minutos do segundo tempo, encerrando um jejum de 13 anos sem triunfos do Tricolor baiano em São Paulo contra o Verdão.
Com o resultado, o Palmeiras perdeu a liderança do campeonato para o Flamengo, que agora soma 14 pontos. O Bahia, por sua vez, alcançou os 9 pontos e subiu para a sétima posição na tabela.
O primeiro tempo foi marcado por equilíbrio e poucas oportunidades de gol. O Bahia teve a melhor chance com Erick Pulga, que parou em uma boa defesa de Weverton. O Palmeiras, apesar de maior posse de bola, não conseguiu finalizar com precisão.
Na segunda etapa, o técnico Abel Ferreira promoveu alterações ofensivas, colocando em campo Vitor Roque, Estêvão e Paulinho. O Verdão aumentou a pressão, mas continuou pecando nas finalizações. O Bahia soube se defender e aproveitou os espaços deixados pelo adversário.
Aos 47 minutos da etapa final, Kayky recebeu passe de Cauly, invadiu a área e, com uma cavadinha, superou Weverton, garantindo a vitória do Tricolor baiano.
Análise tática
O técnico Abel Ferreira escalou o Palmeiras com uma formação ofensiva, apostando em Flaco López como referência no ataque, apoiado por Maurício e Facundo Torres nas pontas. No meio-campo, Richard Ríos e Aníbal Moreno foram os responsáveis pela transição e marcação.
Apesar de dominar a posse de bola (50,3%), o Verdão teve dificuldades para penetrar na defesa baiana. As jogadas ofensivas concentraram-se nas laterais, com cruzamentos que foram neutralizados pela zaga adversária. A falta de criatividade no meio-campo impediu a criação de oportunidades claras de gol.
No segundo tempo, Abel Ferreira promoveu alterações ofensivas, colocando Vitor Roque, Estêvão e Paulinho. Mesmo com a presença de dois centroavantes, o Palmeiras continuou enfrentando dificuldades para furar o bloqueio defensivo do Bahia.
O técnico Rogério Ceni montou o Bahia com uma proposta reativa, priorizando a solidez defensiva e explorando os contra-ataques. A equipe se posicionou com duas linhas compactas, dificultando as ações ofensivas do Palmeiras.
No setor ofensivo, o Bahia apostou na velocidade de Erick Pulga e Ademir pelas pontas, buscando explorar os espaços deixados pela defesa palmeirense. As transições rápidas foram uma constante, levando perigo ao gol de Weverton em diversas ocasiões.
A estratégia surtiu efeito nos acréscimos do segundo tempo, quando Kayky, que havia entrado no lugar de Ademir, recebeu passe de Cauly, invadiu a área e, com uma cavadinha, superou Weverton, garantindo a vitória do Tricolor baiano.
Palmeiras
Weverton; Giay, Gustavo Gómez, Benedetti e Piquerez; Aníbal Moreno (Lucas Evangelista) e Richard Ríos (Emiliano Martínez); Felipe Anderson (Vitor Roque), Maurício (Paulinho) e Facundo Torres (Estêvão); Flaco López. Técnico: Abel Ferreira
Bahia
Marcos Felipe; Gilberto, David Duarte, Ramos Mingo e Luciano Juba; Caio Alexandre (Acevedo), Jean Lucas e Éverton Ribeiro (Erick); Ademir (Kayky), William José (Lucho Rodríguez) e Erick Pulga (Cauly). Técnico: Rogério Ceni