Política

Cidadania rompe com o PSDB

A ruptura com o PSDB só deverá ser oficializada em 2026

Foto: Alese
Deputado estadual e presidente da legenda em Sergipe, Georgeo Passos
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O Cidadania aprovou, por unanimidade, o fim da federação com o PSDB, embora a separação só possa ocorrer em 2026 por lei. A legenda quer retomar sua identidade, priorizando temas como democracia, crise climática e combate a privilégios, e fará reuniões estaduais para definir estratégias até as eleições.

O Diretório Nacional do Cidadania aprovou por unanimidade a decisão da Executiva Nacional do partido de não renovar a federação com o PSDB.

A deliberação é uma ruptura política da aliança, que vigora desde as eleições de 2022.

A ruptura com o PSDB só deverá ser oficializada em 2026, pois a legislação determina que partidos unidos por meio de uma federação devem permanecer juntos por, no mínimo, quatro anos.

“A federação é passado; vamos em frente, retomando o protagonismo de nossa identidade, que deve apontar para onde o Cidadania pretende caminhar”, disse o presidente nacional Comte Bittencourt. O dirigente ponderou que agora é preciso ter “sabedoria, tranquilidade e equilíbrio para chegarmos à maturidade, entre nós, do que devemos fazer com vistas às eleições de 2026”, afirmou.

O desafio é enfrentar a diversidade de situações nos estados e, para saber dos cenários, a direção nacional vai fazer reuniões com os dirigentes estaduais ao longo do próximo mês.

Bandeiras importantes para o partido, como a questão da democracia, a urgência de medidas que visem lidar com a crise climática e o combate a privilégios, como os supersalários, devem estar presentes na caminhada não só para 2026, mas sempre, salientou Comte.

Presente à reunião desse domingo (16 de março), o deputado estadual e presidente da legenda em Sergipe, Georgeo Passos, concordou com a decisão nacional por entender que “o Cidadania sofre mais, por não usar práticas que algumas pessoas de outros partidos utilizam”.