O atual prefeito de Salvador, Bruno Reis, apoiado pelo ex-prefeito ACM Neto, foi reeleito neste domingo (6 de outubro), em primeiro turno.
Com 100% das urnas apuradas o candidato do União Brasil recebeu 78,67% dos votos válidos (1.045.690 votos), aparecendo em segundo Kleber Rosa (10,43% ou 138.610 votos), do Psol, e em terceiro Geraldo Júnior, do MDB (10,33% ou 137.298), uma aposta do senador Jaques Wagner (PT-BA).
Em sua primeira vitória a prefeito, Bruno Reis concorreu pelo extinto DEM.
Geraldo Júnior falaria à Imprensa às 18h30, mas suspendeu o pronunciamento assim que a reeleição de Bruno Reis foi confirmada pelo TSE-Tribunal Superior Eleitoral, encarregado da apuração dos votos em todo o País.
Em nota, o candidato do MDB disse ter enfrentado "o favoritismo de um candidato à reeleição que usou politicamente a máquina da Prefeitura a seu favor".
Ele reconheceu a importância de dirigentes e lideranças dos dez partidos de sua coligação. “Além disso, tivemos a oportunidade de mostrar ao povo de Salvador que as principais obras e ações realizadas na capital nas duas últimas décadas foram realizadas pelo Governo do Estado, pelos ex-governadores Jaques Wagner e Rui Costa e agora pelo governador Jerônimo Rodrigues”, concluiu.
Por sua vez, o prefeito reeleito Bruno Reis, ao confirmar seu compromisso em seguir na prefeitura soteropolitana, afirmou que sua intenção era garantir as conquistas de seu mandato, bem como seguir com novos projetos e programas mantendo as finanças municipais saneadas. A área da mobilidade urbana, segundo ele, receberá uma atenção especial durante este segundo mandato.
Com formação em Direito pela Universidade Católica de Salvador (UCSAL), tendo pós-graduação em gestão de finanças pela Fundação Getúlio Vargas, é mestre e desenvolvimento e gestão social pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Natural de Petrolina, em Pernambuco, foi ainda jovem para Salvador, com cinco anos. Bruno Soares nasceu em 1977. Em 2016, foi eleito vice-prefeito na chapa de ACM Neto. Antes ocupou uma cadeira na assembleia legislativa do estado.
Eleitos em primeiro turno
Eduardo Paes (PSD) venceu a disputa para a prefeitura do Rio de Janeiro, com 60,26% dos votos válidos. Alexandre Ramagem (PL) ficou em segundo lugar, com 31,07% dos votos válidos. Até agora foram apurados 93,66% das urnas.
João Campos (PSB) venceu a disputa para a prefeitura de Recife (PE), com 77,48% dos votos válidos. Gilson Machado (PL) ficou em segundo lugar, com 14,10% dos votos válidos. Até agora foram apurados 79,06% das urnas.
O candidato Eduardo Braide (PSD) venceu a disputa para a prefeitura de São Luís (MA), com 69,43% dos votos válidos. Duarte (PSB) ficou em segundo lugar, com 22,94% dos votos válidos. Até agora foram apurados 79,57% das urnas.
Em Boa Vista, Rondônia, Arthur Henrique (MDB) venceu no primeiro turno a disputa para a prefeitura. Com 88,61% das urnas apuradas, o atual prefeito somava 75,22% dos válidos em sua busca pela reeleição, contra 22,77% de Catarina Guerra (União) e 1,17% de Mauro Nakashima (PV).
O atual prefeito Tião Bocalom (PL) foi reeleito em primeiro turno para a Prefeitura de Rio Branco, no Acre. Com 94,90% das urnas apuradas, o candidato somava 54,77% dos votos, contra 34,75% de Marcus Alexandre (MDB), o segundo mais votado. Jarude (Novo) ficou em terceiro, com 7,22%.
Segundo turno. Entenda.
O segundo turno de um pleito pode ocorrer apenas nas eleições para presidente da República, governadores dos estados e do Distrito Federal e para prefeitos de municípios com mais de 200 mil eleitores. São eleitos em única votação os senadores, deputados federais, estaduais e vereadores, assim como prefeitos de municípios com menos de 200 mil eleitores.
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que define a realização de segundo turno é o critério da maioria absoluta de votos, característico do chamado sistema eleitoral de dois turnos.
“Pelo critério da maioria absoluta, para ser eleito, não basta ao candidato simplesmente obter mais votos do que seus concorrentes. Ele precisa ir além, devendo obter mais da metade dos votos válidos (excluídos os votos em branco e os nulos) para ser eleito, em primeiro ou em segundo turno. Por esse sistema, uma vez obtida maioria absoluta dos votos válidos já em primeiro turno, o candidato é considerado eleito, não havendo segundo turno”, diz o TSE.
Se não for atingida a votação suficiente por nenhum dos candidatos, haverá segundo turno, quando concorrerão apenas os dois mais votados no primeiro turno, sendo considerado eleito aquele que conseguir a maioria dos votos válidos em segundo turno.