Cinema

Longa 'A filha do pescador'
chega aos cinemas brasileiros

O filme marca a estreia do diretor colombiano Edgar De Luque Jácome na direção de longas

Foto: Divulgação
Relações familiares, diversidade, aceitação e amor

Premiado no International Work In Progress do Tallinn Black Nights Film Festival, na Estônia, onde fez sua estreia mundial no ano passado, “A Filha do Pescador” chega com exclusividade aos cinemas brasileiros nessa quinta-feira, dia 18 de julho.

Com classificação indicativa de 14 anos, a obra tem circuito já confirmado em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Salvador.

Drama delicado sobre a relação entre um pescador embrutecido e sua filha transexual, o filme é uma coprodução internacional que une as brasileiras Kromaki e Bubbles Project às produtoras Septima Films (Colômbia), Belle Films (Porto Rico) e Larimar Films (República Dominicana). A distribuição é da brasileira Bretz Filmes.

“A Filha do Pescador” marca a estreia do diretor colombiano Edgar De Luque Jácome na direção de longas-metragens, feito recentemente reconhecido com o Prêmio La Silla, da Associação Dominicana de Profissionais da Indústria do Cinema.

“Vejo ‘A Filha do Pescador’ como uma história universal sobre aqueles que têm que enfrentar seus demônios e resolver suas diferenças mais profundas num contexto simples e poderoso, como é o mar, que, com sua corrente, os leva até a margem uma segunda chance”, conta o diretor.

Trailer

“Desde que foi exibido em Tallinn, ‘A Filha do Pescador’ coleciona boas reações. É uma história muito emocionante e madura, de um jovem realizador, que dialoga com amplas plateias porque trata de algo absolutamente universal, que é a relação entre pais e filhos”, afirma o produtor Rodrigo Letier, da Kromaki. “Além disso, o filme é resultado de um esforço conjunto de quatro países, um exemplo da importância das linhas de coprodução internacional do Fundo Setorial, que resultou num processo muito enriquecedor de troca de experiências”.

Sinopse - Samuel mora sozinho numa ilha isolada em algum lugar do Caribe colombiano. Exímio mergulhador, ele vive da quase extinta prática da pesca submarina em mergulho livre. Um dia, o filho Samuelito, que ele não via há 15 anos, bate à sua porta. Agora transexual, conhecida como Priscila e em fuga, ela é forçada a voltar ao lar para se esconder.

Seus mundos não poderiam ser mais distantes. Samuel não consegue aceitar Priscila, e ela não consegue perdoá-lo por eventos do passado. Mas acontecimentos dramáticos acabam obrigando os dois a se reaproximar.

Com eles, mergulhamos nas águas cristalinas do Mar do Caribe, mas também em uma bela história de relações familiares, diversidade, aceitação e amor.