Livros / Palco

Lançamento de livros celebra a poética criada por Augusto Boal

O evento terá, também, contações de histórias indígenas e cenas teatrais

Foto: Divulgação
Aula na UFBa sobre o Teatro do Oprimido

O Grupo de Estudos em Teatro do Oprimido (Gesto) realiza no dia 18 de julho, a partir das 18h, na Cooperativa Baiana de Teatro (Pelourinho), uma celebração artística e literária ao Teatro do Oprimido (TO), método criado pelo brasileiro Augusto Boal, com lançamentos de livros, contações de histórias indígenas e cenas baseadas nas Técnicas do TO.

O evento integra a programação de atividades da segunda etapa da Pós-Graduação, realizada de 15 a 27 de julho, com estudantes vindos de todas as regiões do Brasil, que estarão em Salvador para aulas e compartilhamentos de suas pesquisas artísticas e educativas em Teatro do Oprimido desenvolvidas em cidades e comunidades brasileiras, a exemplo de Santa Catarina e da Amazônia. 

A celebração terá início com o lançamento de livros que trazem a leitura do Augusto Boal sobre o Teatro do Oprimido, teorias sobre a práxis do TO, a metodologia aplicada em processos com a comunidade LGBTQIAP+ e um romance sobre mitos e tabus em torno da sexualidade.

Os títulos são
-- “Teatro do Oprimido e Outros Babados”, de Flávio Conceição e Helen Sarapec
-- “A Estética de Boal” e o romance “Nada Mais do Que Isso”, ambos de Flávio Conceição
-- “Teatro do Oprimido e Negritude”, de autoria de Licko Turle.
-- “Teatro do Oprimido e Universidade: Experimentos, Ensaios e Investigações -  Vol 1”, organizado pelos pesquisadores do Teatro do Oprimido - Cachalote Mattos, Flavio da Conceição, Helen Sarapeck, Jussara Trindade Licko Turle e Zeca Ligiéro
-- “Teatro do Oprimido e Universidade: Vol 2”, composto por textos escritos por Antônia Pereira, Cachalote Mattos, César Augusto, Helen Sarapeck, Licko Turle e Luzirene do Rego Leite
-- “Arte na Educação Básica – Experiências, Processos, Práticas Contemporâneas”, escrito pelo doutor em artes cênicas Daniel Santos Costa. 

A noite de lançamento contará com uma roda de conversa com es autores Helen Sarapeck - com experiência de 33 anos com o Teatro do Oprimido, atua no CTO e no Gesto - e Flávio da Conceição, doutor em teatro.

Em seguida, a artista indígena Anhangá, da etnia Tupinambá (Bahia) e estudante do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do Instituto Federal de Sergipe, fará contação de histórias indígenas.

O terceiro momento é o lançamento da coletânea de poemas“Da Natureza à Arte Ancestral, de uma aluna da especialização”, da a atriz e escritora Jackeline dos Santos, estudante da pós-graduação em TO da UFBA, que traz escritos que permeiam o cotidiano e a realidade da autora, temáticas como da mulher negra, afro-indígena, a ancestralidade, a natureza, a arte e o racismo. 

A penúltima apresentação da noite é uma cena elaborada por Helen Sarapeck, professora da pós-graduação que estará ministrando um módulo nesta segunda etapa com o título “A Copa do Teatro do Oprimido”, na Praça da Tieta.

O encerramento do evento de lançamento contará com a “Celebração Gastronômica do Teatro do Oprimido”, em que os participantes da pós-graduação irão partilhar a culinária de sua região. 

O público poderá experienciar a Gastronomia da Agrofloresta, idealizada pela Fazenda Boa Sorte (Vereda , Cruzeiro do Sul - Ba); degustação de mel da flora da Mata Atlântica, do Grupo de Estudos de Abelhas do Instituto Federal de Sergipe (GEA); a riqueza da Agroecologia Sergipana do Grupo de Estudos e Pesquisa em Meio Ambiente  e Sociedade vinculado ao IFS - Campus São Cristóvão (GEPMAS), além da exposição de comidas e produtos da Feira Agroecológica da UFBA.