Investir em startups pode ser emocionante, mas também pode parecer assustador para alguns investidores, devido à natureza de alto risco e retorno potencialmente elevado.
Aqui estão algumas dicas para perder o medo e começar a investir em startups, dadas por Ana Paula Debiazi, CEO da Leonora Ventures, corporate venture builder catarinense que tem a missão de impulsionar o crescimento de startups que atuam com tecnologias inovadoras no setor de varejo, logística e educação.
Faça sua pesquisa: antes de investir em qualquer startup, é essencial entender o mercado em que ela opera, seu modelo de negócios, concorrência, equipe fundadora e seu produto ou serviço, sem esquecer de compreender se esses dados estão de acordo com o que você busca. Ser investidor de startups pode ser um projeto de smart money, que ajuda essas empresas a crescerem, sendo um canal, um mentor, um conselheiro. Mas, para isso, o segmento da startup deve estar de acordo com os seus conhecimentos.
Diversifique seu portfólio: como startups têm um alto potencial de fracasso, é importante espalhar seus investimentos em várias delas, em vez de colocar todo o seu dinheiro em uma única empresa. Por isso, conhecer veículos de investimentos é fundamental, como, por exemplo, grupos de anjos, ventures capital e ventures builders. Dessa forma, os riscos se mitigam, com o investimento em um fundo diversificado.
Entenda o risco: reconheça que investir em startups é arriscado e que você pode perder todo o seu dinheiro aplicado. Esteja preparado financeiramente para isso. Nem todas as startups sobrevivem, mas o seu investimento e smart money podem ser o divisor de águas para elas. Além de ser arriscado, também é um investimento de longo prazo. Seu dinheiro será usado para a operação do negócio.
Invista apenas o que pode perder: nunca invista dinheiro que você não pode se dar ao luxo de perder. Esteja ciente de que o capital investido em startups pode ser bloqueado por um longo período de tempo.
Conheça os estágios de uma startup: entenda em qual estágio a startup está antes de investir. Em estágios iniciais, elas geralmente têm um risco mais alto, mas também podem oferecer um retorno melhor se tiverem sucesso.
Busque os incentivos fiscais: em alguns países, há incentivos fiscais para investir em startups, como créditos fiscais ou isenções. Conheça esses benefícios para aproveitá-los ao máximo. No Brasil, há tanto vantagens fiscais quanto de operação. Olhe também para startups ligadas ao seu negócio.
Mantenha-se atualizado: acompanhe as tendências do mercado e as novidades na indústria de startups para tomar decisões informadas sobre onde investir.
Consulte um profissional: se você não tem experiência em investir em startups, considere contar com o auxílio de um consultor financeiro ou de um especialista em investimentos para obter orientação personalizada.
De acordo com Ana Paula Debiaz, seguindo essas dicas e abordando o investimento em startups com uma mentalidade informada e cautelosa, você pode diminuir o medo e aproveitar as oportunidades emocionantes que esse tipo de investimento oferece.