Igreja Matriz de Nordestina
Uma cidade sem memória apaga sua história! Não é o caso de Nordestina, município da região sisaleira, a 340 quilômetros da capital baiana, que nesta quinta-feira viverá um dia muito especial com a celebração dos 39 anos de história do pedaço de chão, desmembrado do território de Queimadas e emancipado em 09 de maio de 1985. Além de ser uma cidade viva e acolhedora, a data simboliza um novo ciclo de desenvolvimento e de prosperidade. Com uma área territorial de 465 km², a comunidade tem uma população de 18.523 mil habitantes.
Para celebrar o dia maior do município, nesta quinta-feira, a prefeitura divulgou a seguinte programação: Às 06 horas, largada da tradicional maratona, de imediato, passeio ciclístico pelas principais trilhas do município, às 09 horas, hasteamento de bandeiras e execução dos hinos do Brasil, da Bahia e do Município em frente à igreja católica, seguida de missa solene em Ação de Graças, com a presença de autoridades representando os poderes executivo e legislativo, além de secretários, diretores, servidores públicos e populares.
Às 18 horas, corte do gigantesco bolo de 39 metros, comemorativo ao aniversário da cidade, que será servido as pessoas presentes. Às 21 horas na Praça de Eventos, terá shows musicais de: Iguinho & Lulina, Os Clontes do Brasil, Kiko Luz, Regis Souza e a carreta Pitbull. O espaço receberá também um telão para exibição de vídeos sobre a história do município e o registro das ações de 40 meses de mandato da prefeita Eliete Andrade. Nesse período foi implantado o Programa Bolsa Mãe que contempla cerca de 1.000 famílias de baixa renda com aporte de R$ 160,00 mensais em vale compras.
Com recursos da ordem de R$ 1,5 milhão, vem construindo uma passarela sobre o Rio Itapicuru, no trecho da barragem Poço das Colheres, concretizando um antigo sonho dos ribeirinhos. A gestão fez também, limpeza de aguadas, passagens molhadas, asfaltou e pavimentou ruas da sede, calçou ruas de povoados, construiu seis praças, beneficiando sede e zona rural e implantou sistema de energia solar nos prédios dos órgãos públicos do município.
Na área da saúde, implantou a Base do SAMU, criou o Ament – Centro de Especialidades, bem como o programa “Saúde em Movimento” voltado para melhor atender a população rural, que necessitam de atendimento médico, odontológico, entre outros serviços e o Programa Sorrir, que oferece prótese dentária às pessoas que mais necessitam dos serviços. Reformou o Hospital Municipal, postos de saúde e adquiriu novas ambulâncias para o setor, entre outros veículos. Na pasta da Educação, construiu uma Creche padrão FNDE e uma escola de ensino fundamental com 06 salas de aulas (ambas no povoado de Mari), reformou escolas e construiu na sede, o prédio da Secretaria Municipal de Educação.
Histórico
Tudo começou nos idos de 1937, quando os desbravadores Tertuliano de Souza Pereira e Gregório Batista, resolveram construir duas casas numa fazenda comum, para a produção da fibra de caruá e de casca de angico. Na época a fazenda Cajueiro localizava-se no município de Queimadas e vivia sob tensão e pavor por ter sido visitada pelo Cangaceiro Lampião e seus cabras.
Os colonizadores entretanto, desafiaram o perigo e as dificuldades da seca e ali se fixaram para lutar pelo desenvolvimento da região construindo um armazém e também casas comerciais, formando o povoado denominado de Bloco. Em 1955 foi elevado a categoria de Vila com o nome de Cajueiro e em 09 de maio de 1985, na gestão do ex-governador do estado João Durval Carneiro, a comunidade foi elevada a condição de cidade sob a lei de número 4.449. Hoje, Nordestina conta com uma população superior a 18 mil habitantes e um comércio em fase de desenvolvimento.