Bairro José Moreira teve ponte levada pelas correntezas
Ainda são visíveis os estragos provocados pelas chuvas que caíram no início deste mês na cidade de Valente, na região sisaleira, a 240 quilômetros da capital baiana. Em 3 horas foram registrados mais de 200 milímetros de chuva, o que acabou causando grandes transtornos e destruições na sede e na zona rural, com danificação de trechos de estradas vicinais.
Todavia, as chuvas que vem caído sobre a comunidade, não tem sido suficiente para acabar com a seca que persiste e que provocou a decretação de estado de emergência no município. As áreas mais castigadas pelo temporal na sede, foram o bairro José Moreira e a Praça da Jazida. O grande volume de água que atingiu o bairro, destruiu uma ponte, abrindo uma enorme cratera no local, interditando a via que dá acesso as localidades de Varginha, Alagoinha, Recreio, Ferro e Santa Rita de Cassia.
Já a Praça da Jazida, área central da cidade e de edificação do Centro de Abastecimento, a tromba d’água, além de causar enormes prejuízos aos comerciantes que tiveram seus estabelecimentos invadidos pelo aguaceiro, abriu um enorme buraco na lateral da rua, provocando transtornos aos moradores e motoristas que usam essa via de acesso da cidade, gerando enormes prejuízos a economia local.
As áreas danificadas vem sendo recuperadas pela prefeitura através da secretaria de Infraestrutura do município, e segundo o prefeito Ubaldino Amaral, a chuva derrubou também muro, como também danificou casas e calçamentos. O gestor da Capital do Sisal informou que uma tromba-d’água semelhante a essa, só foi vista no município em 2005.
Ainda segundo Amaral, esse é um momento difícil que o município enfrenta para recuperar os danos da chuva. “Estamos começando os trabalhos de recuperação dos trechos danificados aos poucos, assim como em algumas casas de moradores atingidas pela água. Temos famílias que perderam geladeira, fogão, entre outros pertences. Outra grande dificuldade que estamos encontrando, vem sendo transportar os alunos das escolas da rede municipal de ensino que frequentam unidades na sede e zona rural”.