Veículos

Veja carros que mais se valorizaram e os que deram prejuízo em 2023

O ideal para fazer a troca do automóvel é quando estiver abaixo de 100 mil quilômetros rodados

Começar o ano de carro novo é o objetivo de muitas pessoas, mas antes de vender seu veículo, é preciso saber se ele está na lista dos mais desvalorizados no ano. Essa informação é essencial tanto para saber o valor de mercado, quanto você poderá cobrar em uma venda futura, ou até mesmo para fazer uma compra mais assertiva. 

Segundo Ycaro Martins, CEO e sócio-fundador da Vaapty, que é pioneira do franchising no segmento de intermediação de venda de veículos em 40 minutos, o ideal para fazer a troca do automóvel é quando estiver abaixo de 100 mil quilômetros rodados e no máximo 15 mil quilômetros por ano, nos casos de carros de passeio:

“O custo de manutenção desvaloriza muito um carro. O mercado define isso a partir do nível de risco que você tem que assumir. O que mais vende hoje em dia são carros completos, de R$ 40 a R$ 60 mil reais”, explica Ycaro.

Confira os 10 veículos que mais foram negociados nos últimos seis meses, segundos dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores):

-- Gol
-- Palio
-- Uno
-- Onix
-- Corolla 
-- Celta
-- Fox
-- Ka
-- HB20
-- Fiesta

Mais desvalorizados

Com mais de 200 unidades espalhadas pelo país, a Vaapty registra os carros mais desvalorizados em 2023, devido ao seu alto custo de manutenção: foram o Amarock, Jeep Compass e veículos importados acima de R$ 150 mil, como a Discovery da Land Rover.

Para quem quer começar o ano com um automóvel novo, ele também alerta: “carro a diesel, no geral, tem uma depreciação maior por causa do custo de manutenção e de seguro, que é muito alto. Quem compra é quem realmente gosta dessa modalidade, mas não são opções indicadas”, alerta.

“Para quem tem um modelo de carro desvalorizado, o ideal é colocar para a venda. Em alguns casos, fazer esse processo sozinho acaba sendo muito burocrático.”,explica o CEO da empresa.

Os carros mais desvalorizados no Brasil são os modelos importados, considerados carros de luxo, podendo chegar a uma variação de 40% de perda de valor nos dois primeiros anos. Enquanto isso, os menos desvalorizados são os carros populares fabricados no país.