Feira da Agricultura Familiar e Economia Solidária
“A Força é a riqueza da agricultura familiar Coiteense” é o tema com que foram realizados, neste final de semana, nos dias 9, 10 e 11, a II Feira da Agricultura Familiar e Economia Solidária, e o 11º Congresso da Agricultura Familiar do Sintraf de Conceição do Coité.
O duplo evento serviu também para que os produtores pudessem mostrar a pujança da agricultura familiar, trocar experiências e comercializar seus produtos, mostrando que a Feira é prova de que homens e mulheres do campo resistem aos retrocessos, produzem e demonstram que a agricultura contribui para o desenvolvimento dos municípios, estados e também do País.
Dentro da ampla programação, foram abordados diversos temas como: política sindical, política agrícola e agraria, política social, habitação e cisternas, política para as mulheres, política para a juventude, educação e formação, como também apresentação cultural, homenagem, cooperativismo, associativismo e eleição da nova direção do Sintraf local.
O evento contou também, com uma Unidade Móvel de Atendimento da SPM, que ofereceu serviços jurídicos, psicológico, como também orientação sobre o enfrentamento a violência contra as mulheres.
Na feira, as pessoas puderam encontra produtos da culinária, artesanatos, bebidas, entre outros artigos. Direto da Chapada Diamantina, Marcia Faria, trouxe do povoado de Novo Ato, em Iramaia, o café orgânico em caroço e em pó ao custo de R$ 15 (o pacote de 250 gramas), e a geleia em compota por R$ 25 (a unidade).
Do município de Retirolândia, vieram os sequilhos, com sabores diversificados - carne, cebola, ouricuri, goma amanteigado, e goiabada, ao preço de R$ 5 a R$ 7 e os doces de umbu, banana, ouricuri, mamão e coco, com custo de R$ 4 a R$ 7.
Do município anfitrião, Conceição do Coité, a expositora Márcia Jesus Pinho do distrito de Almas, apresentou peças do artesanato local, feitas da fibra de sisal: caqueiro, bandeja, mesa de centro, porta joia, desancador de pratos, porta moeda, entre outros, com preços variando de R$ 5 a R$ 300.
Do município de São Domingos, a artesã Agenilsa Lopes da Silva, que chega a produzir até 10 peças por dia, comentou que os trabalhos feitos em madeira, tem preço que vai de R$ 10 a R$ 150, sendo que os mais procurados nesse período do ano, são os presépios e as árvores de Natal, seguido da adega, relógio, luminária, bandeja e carros.
A representante da comunidade Quilombola de Massarandupió em Entre Rios, Edelzuita Conceição Santos, trouxe bolsas, carteiras e chaveiros feitos com palha de piaçava, com preços que variaram de R$ 10 e R$ 190, falou das vendas fracas e dos altos gastos que teve com transporte.
O evento, com realização do Sintraf, contou com apoio do governo do Estado, Prefeitura de Coité, CAR, MOC, Fatres, Arcosertão, Cooafes, entre vários outros parceiros.