Os trabalhadores da Petrobras começam a paralisar as atividades, nessa sexta-feira (27 de outubro), como forma de pressionar a estatal a atentender suas reivindicações salariais.
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) construíram um calendário conjunto de paralisações por segmentos, envolvendo nacionalmente todos os trabalhadores do Sistema Petrobras.
As mobilizações começam pelas refinarias e Usinas Termelétricas (UTEs), e prosseguem na segunda-feira (30), com paralisações nas subsidiárias; na terça-feira (31) nas unidades administrativas e na quarta-feira (1 de novembro) nas bases de Exploração e Produção.
As representações sindicais têm alertado ser "inadmissível uma empresa com resultados extraordinários, como a Petrobras, continuar sacrificando os trabalhadores para enriquecer acionistas, que se apropriam da riqueza coletiva".
A FUP e a FNP exigem soluções das questões consideradas estruturantes para a categoria, como "a preservação da vida dos trabalhadores impactados pelas transferências compulsórias, a construção de uma política justa e transparente de recomposição dos efetivos, a garantia de condições seguras de trabalho e de melhoria da qualidade de vida nas unidades industriais e o fim dos afretamentos de plataformas e navios".