Raspagem da mandioca
O município de Conceição do Coité, com forte potencial na agricultura de subsistência, desenvolve um trabalho almejando voltar a ser o grande referencial na produção de derivados da mandioca na região sisaleira. Esse é o objetivo da gestão municipal através da Secretaria de Agricultura.
Para isso o secretário Renato Souza, tem se reunido constantemente com dirigentes de associações comunitárias, grupos de produções de cooperativas e de pequenos agricultores que trabalham na fabricação de farinha, bolachinhas, sequilhos, beiju, entre outros empreendedores, incentivando a agricultura familiar através do programa Campo Forte, mirando à retomada do desenvolvimento da mandiocultura que foi perdida nos últimos anos.
Com mais de 70 casas de farinha espalhadas pelo interior do município – incluindo unidades de associações comunitárias, particulares e de grupos de produções de beijus, através de cooperativas – a mandiocultura tem sido de suma importância na melhoria da qualidade de vida de centenas de agricultores familiares e de pequenos produtores rurais de Coité.
Segundo Renato Souza, o governo municipal tem investido forte nesse segmento, principalmente na recuperação de unidades produtivas, como forma de garantir aos agricultores melhores condições de trabalho na fabricação de derivados da mandioca.
Nesse segmento, o programa Campo Forte, tem sido um grande aliado do homem e da mulher do campo que atuam nas lavouras da mandiocultura e da hortifruticultura, duas vertentes fortes na economia no município, abrindo caminhos para negócios no comércio local, estado e o município como principal parceiro na aquisição dos produtos para a merenda escolar através do programa do PENAI.
A hortifruticultura – hortaliças, legumes e frutas -, também, começam se expandir com o plantio de tomate, maracujá e melancia, mas tudo isso só está sendo possível, por conta do apoio que o município tem dado a agricultura familiar na aragem da terra e também na assistência técnica.
Renato Souza disse ainda, que mais de 8 mil produtores já foram atendidos, com preparo do solo para plantio de mandioca, milho, feijão, melancia, amendoim, palma e outros.
O órgão oferece também aos agricultores, um banco de serviços voltado para expedição do SIM Municipal, CAF documento principal para o agricultor obter acesso as políticas públicas de governo, o CCIR e o ITR gratuito. Implantou também uma sala do INSS – unidade gestora do órgão federal em apoio a classe que necessita de aposentadoria, auxilio maternidade, auxilio doença, orientação previdenciária e a PPC, serviço focado no bem estar do homem e da mulher que vivem no campo.
A secretaria abriga também, o Departamento de Meio Ambiente.
O município que já chegou em 2012 a ter 80 associações comunitárias, segundo o secretário de Agricultura, hoje, esses números não passam de 50 unidades trabalhando de forma ativa. “Esse foi um ano muito difícil e praticamente toda a safra de milho e feijão foram perdidas. Estamos fazendo os laudos e recadastrando os produtores para que eles tenham a garantia do Seguro Safra, para amenizar a situação com a perda de tudo” finaliza.