Depois da pré-estreia, em Salvador, do filme “As Órfãs da Rainha”, a diretora Elza Cataldo decidiu permanecer mais uns dias na capital baiana. Mais do que isso, vai acompanhar de perto algumas sessões do longa que está em exibição no Cine Glauber Rocha.

Nos dias 24, 25 e 26 de agosto, ela e o diretor de arte do filme, o arquiteto e cenógrafo baiano Moacyr Gramacho vão permanecer no cinema para um bate-papo informal com o público logo após a sessão, que começa às 19h.

“Nós vamos conversar com qualquer pessoa que tenha alguma curiosidade sobre o filme; como ele foi feito, detalhes da produção, entre outros assuntos. Essa troca com o público sempre é muito interessante e enriquecedora”, afirma a diretora. 

Sinopse do filme:

Criadas como católicas pela rainha de Portugal, as órfãs Leonor, Brites e Mécia são enviadas a contragosto para a colônia brasileira com a ordem de se casarem. A dura adaptação à precariedade do Novo Mundo é vivida de forma diferente por cada uma delas.

Leonor é quem mais resiste à nova realidade e escreve cartas para a rainha, pedindo permissão para voltar. A resposta, entretanto, nunca chega. À medida que o tempo passa, ela se apaixona pelo marido, Escobar, tem filhos com ele e passa a admirar a religião judaica.

Brites, por sua vez, faz de tudo para conquistar o marido violento, Tales, e lhe dar um filho. Já Mécia, rejeitada devido a uma deficiência física, se encanta por um indígena.

A irmandade é colocada à prova quando o Inquisidor chega à Bahia, em 1591, espalhando medo e desconfiança entre os habitantes de Vila Morena. Leonor, Brites e Mécia são surpreendidas por acusações de práticas judaizantes.

Em meio às ameaças da Inquisição, as três irmãs descobrem sua verdadeira origem e vão fazer suas próprias escolhas.

Bate-papo com Elza Cataldo, diretora do filme As Órfãs da Rainha, e com Moacyr Gramacho, diretor de arte do longa

Data e horário: dias 24, 25 e 26 de agosto logo após a sessão, que começa às 19h

Local: Cine Glauber Rocha