200 mil placas são produzidas mensalmente
Com uma produção mensal superior a 200 mil placas de poliestireno expandido – EPS isopor - voltado para a construção civil e papelaria, a empresa Isoplacas, instalada há 12 anos na cidade de Queimadas, a 300 km da capital, vem gerando dezenas de postos de trabalho diretos e indiretos.
Pioneira no setor na região sisaleira, a unidade fabril em expansão funciona no antigo armazém que pertenceu a Leste Brasileira, construído em 1940, ao lado da estação ferroviária. Ao longo dos anos, a empresa vem crescendo e conquistado o mercado da Bahia e dos vizinhos estados de Sergipe, Alagoas e Pernambuco por conta da qualidade do produto.
Na terra abençoada por Santo Antônio, padroeiro do município, o empresário Francisco Cesar de Oliveira, da IsoPlacas, comentou que o isopor é feito com material 100% reciclável e sua composição é a base de plástico derivado do petróleo e originário da China.
“Apenas 2% de sua composição é formada por poliestireno expandido, 98% de sua formula é ar. O que tem revolucionado a forma como a construção civil encara projetos, barateando o custo da obra e tornando-as mais leves”. O empresário informou ainda que a unidade fabril tem estrutura para produzir diariamente 100 metros cúbicos de isopor, o que corresponde a 10 mil placas/dia.
O material produzido pela empresa, segundo Cesar Oliveira, atende os padrões exigidos pela engenharia civil e arquitetura. “Os engenheiros dimensionam o tamanho das placas e nós cortamos conforme solicitação. Temos placas no tamanho padrão que é 100x40 ou 100x33, ambas com 7 centímetros de espessura. Esses padrões são o carro chefe da empresa e que todo dia roda no mercado. Atendemos, também, todas as solicitações feitas por engenheiros ou arquitetos”.
Ele disse ainda, que o EPS isopor terminou entrando na construção civil por ser um material leve e que evita calor. “A engenharia entendeu que o isopor é um dos melhores caminhos para fazer lajes com dimensões extraordinárias, além de levantar paredes, entre outras utilidades. Antes de fazermos as placas, o material passa por alguns processos para atender as recomendações especificadas, passa por um prazo de descanso de 48 horas para, depois, ser prensado e cortado de acordo com a necessidade do mercado”, diz.
Ainda segundo o empresário, o EPS é um produto único do petróleo, apropriado para ser expandido e essa expansão, depois de compactada, prensada, termina virando isopor. Cada vez mais o produto tem ganhado grande participação e proporciona soluções inovadoras em todas as etapas da obra, desde a fundação, pisos, paredes, forros, lajes e até decoração.
Cesar Oliveira disse que o isopor voltado para a construção civil, existe normas especificas para determinar a sua resistência e durabilidade. “Ele pode ser fabricado com diferentes faixas de densidade, conforme normas e especificações corretas. Quando se fala de construção civil, um dos principais métodos de aplicação do EPS atualmente, pode ser visto em diferentes utilizações, desde a estabilização do solo até na estrutura de forros, molduras, lajes e paredes”, finaliza o empresário queimadense.