Os juros altos tornaram os investimentos em renda fixa mais atrativos do que nunca. A remuneração elevada desses produtos reflete o momento econômico atual, com juro alto (Selic a 13,75% ao ano) e inflação elevada. 

A dúvida é sobre quando os juros vão começar a cair. Pela projeção do time de economia do C6 Bank, o ciclo de redução começará apenas em 2024, mas há pressão para que isso aconteça antes.  

Em meio a esse cenário de incerteza, Igor Rongel, head de investimentos do C6 Bank, diz que uma boa opção para o investidor são os produtos híbridos, que combinam a rentabilidade prefixada com a pós-fixada, caso dos CDBs IPCA+.

“Investimentos atrelados à inflação são mais abrangentes, pois amenizam o risco de o juro não cair e ainda garantem o ganho real, ou seja, o retorno além da inflação”, afirma Rongel. 

Para o cenário de queda dos juros, os produtos de renda fixa acabam trazendo uma oportunidade de ganho para o investidor. “Os prefixados continuam oferecendo uma boa remuneração. O investidor que comprar esses títulos agora consegue garantir uma taxa elevada e ganhar lá na frente, quando se espera que os juros comecem a diminuir", afirma Rongel.

O risco dos prefixados é que se os juros subirem mais que a taxa contratada, o investimento aplicado renderá menos. “A verdade é que para estar bem protegido, independentemente da movimentação do mercado, a melhor recomendação é sempre diversificar a composição de sua carteira”, afirma o executivo.

Por isso, o investidor também pode direcionar uma parte da sua carteira aos pós-fixados. Além de garantir uma remuneração que acompanha a variação da Selic, esses produtos continuam pagando taxas elevadas nos patamares atuais.

No app do C6 Bank, o CDB de 4 anos está oferecendo uma remuneração de IPCA + 6,7%. Pelo mesmo prazo, o CDB prefixado de 4 anos paga 14,5% ao ano, enquanto o pós-fixado de 4 anos tem uma rentabilidade de 114% do CDI. As taxas variam conforme as condições de mercado.