A redução das taxas de juros, as novas modalidades de financiamento, desde o segundo semestre de 2020, e a oferta de crédito, no primeiro semestre de 2021 favoreceram a venda de 4.267 unidades na Bahia.
O mercado imobiliário é um dos setores que mais se recuperaram da crise causada pela pandemia do novo coronavírus.
A baixa histórica na taxa Selic em 2020 contribuiu para a recuperação do mercado de imóveis em 2021.
O diretor administrativo da Ademi/BA, Marcos Vieira Lima, e também executivo da MVL Incorporadora, afirma que “o mercado imobiliário continua aquecido, com muitos lançamentos, alta procura e perspectiva de fechar 2021 com crescimento de 10% em relação ao ano passado, alcançando resultados do bom momento vivido em 2011”.
Segundo a última pesquisa da Datastore, empresa de pesquisas para o mercado imobiliário, o índice de intenção de compra nos segmentos popular, médio padrão e alto luxo em todo o País chega a 29%.
Os números indicam que mais de 14,5 milhões de famílias têm intenção de adquirir um imóvel nos próximos 24 meses.
Marcos Vieira Lima avalia que "é muito vantajoso investir em imóvel, além der ser um dos investimentos mais seguros que existem".
No final de 2020 a MVL Incorporadora e a Inova Empreendimentos lançaram o Barra Conceito, que está em construção no Jardim Brasil. Com 51 unidades de estúdios, 34 de quarto e sala e 34 apartamentos de duas suítes, o Barra Conceito, em 48 horas, teve 100% dos estúdios e quarto e salas comercializados.
“80% dos adquirentes dos estúdios e quarto e salas são investidores, que buscam renda com o aluguel e valorização do seu patrimônio. É um exemplo de sucesso de vendas do mercado e só restam cinco unidades de duas suítes para comercializar”, comenta.
Marcos Vieira Lima diz que a velocidade nas vendas se justifica pela localização. “Além de estar próximo à praia e ao Shopping Barra, o Barra Conceito tem piscina, sauna molhada, academia, sala de estar/convívio, espaço goumert com churrasqueira, play com lavanderia, coworking, espaço para receber encomendas frias e secas, vestiários para diaristas e muitos itens de sustentabilidade e de tecnologia”.
Segundo a Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi), a pandemia, o isolamento social e a necessidade do home office fez crescer o interesse por lares maiores e condomínios com áreas de lazer.
Se antes o cliente tinha fácil acesso à imobiliária e aos corretores, após a pandemia cresceram os anúncios online, a visita a um modelo decorado passou a ser feita pela internet e novas prioridades surgiram: a busca por adequação do lar sofreu uma explosão e segue em alta.