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Mortes por Covid sobem 21% no mundo em uma semana

A pandemia já fez mais de 4,1 milhões de mortes

Foto: Unicef/Jose Vilca
Idoso é vacinado contra Covid-19, no Peru

Segundo a Organização Mundial da Saúde, OMS, uma média de 540 mil novos casos de Covid-19 foram reportados por dia no mundo, na última semana, totalizando mais de 3,8 milhões. 

Com isso, as novas infecções por coronavírus tiveram alta de 8% em relação à semana anterior. A OMS explica que a subida está relacionada ao aumento dos casos nas regiões das Américas e do Oeste no Pacífico. 

Estados Unidos (mais de 34,2 milhões de casos), Índia (mais de 31,4 milhões de casos) e Brasil (mais de 19,6 milhoes de casos) continuam sendo os países do mundo mais afetados pela pandemia.  

A OMS destaca ainda um aumento de 21% nas mortes por coronavírus em nível global entre os dias 19 e 25 de julho. Foram mais 69 mil pessoas que não conseguiram sobreviver. No total, a pandemia já fez mais de 4,1 milhões de mortes. 

De acordo com a agência, se a tendência de alta continuar, o números de casos acumulados desde o início da crise deverá ultrapassar os 200 milhões nas próximas duas semanas.  

A OMS também afirma que já foram administradas mais de 3,6 bilhões de doses da vacina. Mas mesmo assim, o vírus continua se reproduzindo com rapidez.  

Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde, Opas, os novos casos de Covid-19 nos Estados Unidos mais que duplicaram na última semana, principalmente entre pessoas que não foram vacinadas.  

A diretora-geral da Opas, Carissa Etienne, afirmou nesta quarta-feira que Argentina, Colômbia, Cuba e Paraguai estão entre as nações que tiveram o maior número de mortes nos últimos dias.  

Avalanche de problemas  

Ela lamentou que muitos lugares estejam relaxando as medidas de prevenção e as regras sociais. Etienne lembra que o vírus segue as pessoas onde quer que elas estejam e até agora, apenas 16,6% dos habitantes da América Latina e do Caribe já receberam as duas doses da vacina.  

A chefe da Opas ressaltou os impactos da pandemia de coronavírus nas campanhas de imunização de rotina. Segundo ela, mais de 300 mil crianças da região, a maioria  do Brasil e do México, não receberam as vacinas básicas no último ano. 

Etienne faz um alerta: se a tendência não for revertida, as Américas correm o “risco de uma avalanche de problemas de saúde”.