CARNAV
Alberto Oliveira

O longo caminho para os negros

Dados do Instituto Ethos mostram que em 2007, negros representavam 25% do quadro funcional e 3,5% do quadro executivo. Em 2010, negros eram 31,1% no quadro funcional e 5,3% no quadro executivo e, em 2016, nos quadros funcionais negros eram 35,7% e no quadro executivo 4,7%.

Mas se for avaliado que a população negra representa 53% da brasileira, segundo o último Censo do IBGE, percebe-se que os negros ainda têm muito espaço dentro das empresas para ocupar.

Liliane Rocha, CEO da Gestão Kairós, consultoria especializada em Diversidade e Sustentabilidade e autora do livro “Como ser um líder inclusivo” acredita que ainda há pouco a comemorar quando o tema é o mercado e as condições de trabalho para os profissionais negros.

“Se considerarmos o resultado do perfil Social, Racial e de Gênero das 500 maiores empresas brasileiras, publicado pelo Instituto Ethos, nos anos de 2007, 2010 e 2016 notamos que os percentuais de empregabilidade ou de negros na alta liderança variam pouco”, explica.

***

GLP mais caro
A Petrobras vai reajustar nessa quinta-feira (2/11) os preços de comercialização às distribuidoras do gás liquefeito de petróleo (GLP) destinado aos usos industrial e comercial.

O reajuste médio será de 6,5%.

Os preços do GLP destinado ao uso residencial, comercializado pelas distribuidoras em botijões de até 13kg (conhecido como gás de cozinha) continuam os mesmos.

***

Ameaças ao volante
Metade dos motoristas brasileiros admite usar o celular enquanto está ao volante do carro, infração gravíssima prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que pode render 7 pontos na carteira, multa de R$ 293,47, e aumentar significativamente a probabilidade de acidentes.

É o que revela pesquisa nacional realizada pela Arteris - uma das maiores companhias do setor de concessões de rodovias do Brasil.

***

A economia das latinhas
O Brasil reciclou 280 mil toneladas de latas de alumínio para bebidas, das 286,6 mil toneladas disponíveis no mercado em 2016.

Com isso, o índice de reciclagem de latas de alumínio para bebidas atingiu 97,7%, mantendo o País entre os líderes mundiais desde 2001.

Os dados são da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) e a Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas).

“A lata de alumínio para bebidas, cujo consumo chega a 110 unidades por brasileiro, anualmente, responde por quase 50% do volume de sucata de alumínio recuperada no ano”, segundo o coordenador do Comitê de Mercado de Reciclagem da ABAL, Mario Fernandez.

Em 2016, a coleta de latas de alumínio para bebidas foi responsável por injetar R$ 947 milhões na economia nacional, contribuindo com a geração de renda e de empregos para milhares de catadores de materiais recicláveis. 

***

Balanço
O Grupo Bradesco Seguros encerrou os nove primeiros meses de 2017 com faturamento de R$ 55,1 bilhões, o que representa evolução de 9,8% sobre igual período do ano anterior, nos segmentos de Seguros, Capitalização e Previdência Complementar Aberta.

***

Cinto apertado
73% dos consumidores não conseguiram guardar nenhuma parte de seus rendimentos no último mês de agosto.

Entre os consumidores das classes C, D e E, o índice é ainda menor e cai para 15%.

Nas classes A e B, a proporção de poupadores cresce para 36%, mas ainda assim, é a minoria.

O levantamento é do Serviço de Proteção ao Crédito.

***

O motivo do aperto
Entre os brasileiros que não pouparam nenhum centavo, 49% justificam receber uma renda muito baixa, o que inviabiliza ter sobras no fim do mês.

A falta de renda, em meio a um cenário de desemprego, também pesa, sendo mencionada por 17% dos entrevistados.

Há ainda 15% de consumidores que disseram ter enfrentado imprevistos e 12% que reconhecem ter dificuldades para controlar gastos e manter a disciplina de poupança. 

***

Mais pobres
Mais da metade (51%) dos brasileiros que possuem reserva financeira tiveram de sacar ao menos parte desses recursos em agosto, sendo que para 13% a necessidade foi ter de pagar alguma dívida, 12% para pagar contas básicas da casa e 11% para cobrir despesas extras.