Um homem de 35 anos, acusado pela morte da ex-namorada Luana Fernandes Hungria, no dia 11 de julho, no bairro do Uruguai, teve seu mandado de prisão temporária cumprido no final da manhã desta segunda-feira (17), quando se apresentou ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), acompanhado de advogado.
Em depoimento, na unidade policial, ele confessou o homicídio e deu detalhes. Nos dias que antecederam o crime, ele esperou Luana sair do trabalho, que ficava nos Mares, por volta das 11h30, e a seguiu até o Uruguai, onde ela residia. Para o acusado, o relacionamento não havia acabado e estava apenas tentando conversar com ela, depois de uma briga no final de semana.
No dia do crime não foi diferente, mas dessa vez havia pedido uma moto e uma arma emprestados a um amigo que, segundo ele, pratica ações delituosas.
Questionado sobre a motivação do crime, disse que estava ouvindo vozes que diziam que sua namorada o traía há cerca de dois meses, quando seu pai morreu. Porém, para a delegada Pilly Dantas, titular da 3ª Delegacia de Homicídios (3ªDH/BTS), a revelação é surpreendente, por não havia nada em seu comportamento que demonstrasse alguma insanidade mental.
Luana foi baleada no tórax e em um dos braços, por volta das 12 horas do dia 11. Ela chegou a ser socorrida para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), da Avenida San Martins, mas não resistiu. Uma amiga que estava com ela, Janaína Aguilar Silva Bispo, foi baleada na mão e passa bem.