Em mundo de tecnologia excessiva, filho de peixe, peixinho é? Por mais incrível que possa vir a parecer para muitas pessoas, não é bem isso que acontece para algumas crianças e adolescentes.
Uma pesquisa realizada pela “Universidade de Illinois”, nos Estados Unidos, mostrou que quando os pais fazem uso excessivo de aparelhos tecnológicos, os filhos tendem a apresentar mais problemas de comportamento. Os pesquisadores analisaram a rotina de 170 pais e mães norte-americanos.
Mas, apesar da tecnologia ser tão bem vista e utilizada pelos jovens, o que será fator causador para tal constatação? A resposta é simples é notória na maioria dos casos: o relacionamento entre os filhos e os pais é frequentemente interrompido.
A pesquisa indicou que os pais que possuíam ligação extrema com seus aparelhos tecnológicos, tendo dificuldade de passar curtos períodos de tempo longe de aparelhos com telas e checar o celular a todo instante, tinham problemas no relacionamento com os filhos, por interromper várias situações para agir dessa forma.
Os problemas se devem à ecos na interação da família. Fica claro que a aparente falta de interesse pelos assuntos dos filhos no momento em que eles se soltam, se expõem, gera desconforto e isolamento para os mesmos.
O estudo mostrou nitidamente que após as pausas ocorridas pelo manuseio das tecnologias na convivência familiar, as crianças demonstravam frustração e algumas apresentavam comportamentos agressivos, inclusive.
Então, diante dessa triste realidade cada vez mais corriqueira, só me resta aconselhar aos pais que procuram ajudar na construção de boas posturas e bons comportamentos por parte de seus filhos, que conversem com suas crianças, dê-lhes ouvidos, se faça presente não só fisicamente como interessadamente e sejam bons exemplos, por favor.
Deixar de compartilhar momentos importantes e as vezes únicos com seus familiares por conta de vícios criados pelo uso excessivo de qualquer que seja a coisa citada e observada é um erro sem igual e que pode gerar graves consequências à ambas as partes.
O pedido de hoje é para que possamos repensar nossas relações mais íntimas e necessárias, como as de pais e filhos, e para que exista por conseguinte mais olho no olho, toque fraternal, palavras de carinho e de atenção e muito mais amor, por favor!