João Henrique vota: em ACM Neto
O prefeito João Henrique considera que as críticas feitas à administração municipal foram um erro estratégico da campanha de Nelson Pelegrino (PT).
“Ele passou a campanha agredindo o prefeito e a gestão municipal, afirmando que o seu adversário tinha o nosso apoio, acreditando que isso faria o eleitor votar a seu favor. Errou e o que se viu foi a vitória do candidato que não agrediu ninguém e que se preocupou exclusivamente em apresentar propostas”.
Segundo sua análise, ao agredir o prefeito e a gestão municipal Pelegrino conseguiu apenas motivar os integrantes da Prefeitura e vereadores que participam do seu governo a sair em defesa da administração e a defender o candidato do DEM.
“O resultado foi o crescimento no segundo turno de ACM Neto nas áreas populares, como Cajazeiras, garantindo assim a sua vitória”.
Para João Henrique, a afirmação do governador Jaques Wagner, atribuindo ao prefeito parte da responsabilidade da vitória do candidato de DEM é um reconhecimento "da força da atual gestão municipal".
“Mantivemos-nos neutros. O que fizemos foi colocar as responsabilidades de cada um. Não é justo que o eleitor atribua a prefeitura responsabilidade sobre a segurança pública, quando essa tarefa é de responsabilidade do Estado. Da mesma forma não é justo não desmentir afirmações de que nós encurtamos o metrô, quando essa decisão foi do governo federal, com o apoio de quem hoje governa o Estado”.
Ele se disse recompensado, por seus adversários políticos lhe terem atribuído “papel decisivo” na vitória do candidato de ACM Neto.
“Isso mostra que a tese de desgaste da atual gestão municipal era apenas uma afirmação eleitoral e que os nossos adversários sabem que a população reconhece o nosso trabalho".
O prefeito garantiu que não guarda “mágoas e rancores”, por já estar acostumado “a ser alvo de injustiças, calúnias e difamações”, vindas de quem, segundo ele, teme o seu futuro político.
“Já estou acostumado. Me batem, mas o povo entende o compromisso e o trabalho que realizamos. Então, quanto mais me batem, mas o povo fica do meu lado”.
Ele garantiu que o futuro prefeito receberá a Prefeitura com as contas equilibradas e em condições administrativas de “começar bem” o novo governo.
Disse também que em 2014 estará de volta.