O novo ministro da Secom, Sidônio Palmeira, e o presidente Lula
Foto: Marcelo Camargo | Agência Brasil
Comunicação (privada, corporativa ou pública) exige profundo conhecimento técnico e se aproxima da arte.
Flerta-se com o desastre quando se entrega a gestão a amadores e/ou se permite a interferência, no setor, de pessoas que se acham no direito de dar palpites apenas ancoradas no cargo que exercem ou na influência que possuem.
É o que se viu, ultimamente, na Secom-Secretaria de Comunicação da Presidência, a partir de hoje comandada pelo publicitário baiano Sidônio Palmeira.
Ele chega em meio a um incêndio que arde sobre o Planalto, provocado exatamente por uma condução inadequada na área.
Destaca-se, aqui, o terremoto provocado pela maneira errada de se informar à população a respeito da inclusão das fintechs (startups do setor financeiro), dos bancos digitais e das empresas de carteiras virtuais na prestação de informações à Receita Federal sobre as transações via Pix, tanto de empresas quanto de pessoas físicas.
Outros problemas a exigirem uma condução cuidadosa de comunicação com o eleitor são a escalada dos preços e os números negativos da área de saúde.
Na opinião de Palmeira, o desafio principal no comando da comunicação do Governo Federal é poder fazer as informações chegarem até a maioria do público.
É mais que isso: o fundamental é fazer com que a comunicação chegue da maneira correta, sem subterfúgios, sem afirmações a seguir desmentidas pelos fatos, como se viu, por exemplo, no caso da taxação de importados de menor valor, caso conhecido como "as brusinhas [sic] da Shein/Shoppee".
É impossível fazer uma comunicação profissional decente sem profissionais de comunicação capacitados.
Sidônio Palmeira já mostrou sua competência na iniciativa privada; chegou a vez de buscar repetir o mesmo na esfera pública, onde as armadilhas e tapetes escorregadios se reproduzem como coelhos.
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Tombo feio
Quem apostou, em 2024, nas varejistas Casas Bahia e Magazine Luiza está catando os cacos de seus investimentos.
As ações das Casas Bahia despencaram 74,6% e as do Magazine Luiza encolheram 69,72%.
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No chão
Também aterrissaram sem trem de pouso os papéis da Gol (perdas de 85,5%) e da Azul (-77,89%), como mostra levantamento feito pela Nord Investimentos.
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Ajuda externa
Nos Estados Unidos, a inflação ao produtor ficou em 0,2% no último mês de 2024, abaixo das projeções do mercado.
É uma boa notícia, para o Brasil.
Uma menor pressão sobre os preços abre caminho para que o Fed-Federal Reserve (Banco Central norte-americano) corte os juros básicos em algum momento ao longo do semestre.
Juros mais baixos nos Estados Unidos estimulam a migração de capitais para países emergentes, o Brasil entre eles.