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Robinho recorre ao Supremo Federal para evitar ser preso

O ministro Luiz Fux foi sorteado relator do pedido de habeas corpus

A defesa do ex-jogador Robinho entrou com um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) para evitar que ele seja preso antes de esgotar todas as possibilidades de recurso.

A medida chega após a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de validar o pedido da Itália para o ex-craque cumprir no Brasil de forma imediata uma pena de nove anos de prisão em regime fechado por estupro, crime cometido na época em que ele jogava pelo Milan, em 2013.

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi sorteado relator do pedido de habeas corpus apresentado pela defesa do ex-jogador 

Segundo os advogados de Robinho, ele "nunca representou um risco à aplicação da legislação pátria", portando deve permanecer em liberdade "até o trânsito em julgado da discussão".

A defesa diz ser "plausível" que o STF reverta a decisão do STJ por considerar que a homologação da condenação no Brasil está em "contrariedade à Constituição da República".

Ex-estrela de clubes como Santos, Real Madrid, Manchester City e Milan, Robinho e seu amigo Ricardo Falco foram condenados de forma definitiva na Itália pelo estupro de uma jovem albanesa de 22 anos.

Outros quatro suspeitos escaparam do julgamento porque não foram localizados pela Justiça do país europeu.