Os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e de Goiás, Ronaldo Caiado, chegaram a Israel domingo à noite. O jantar de boas vindas, ocorreu no alto da torre Azrieli, centro de Tel Aviv.
O primeiro roteiro, segunda-feira, levou a delegação brasileira a kibutzim que sofreram os ataques terroristas de sete de outubro, provocadores da atual guerra. Familiares de sequestrados israelenses conversaram com os visitantes.
Em Jerusalém, nesta terça-feira, cumpriram série de compromissos políticos. Foram recebidos pelos chefes de Governo e de Estado, respectivamente, premiê Benjamin Netanyahu e o presidente Isaac Herzog. Estiveram também no Ministério de Relações Exteriores.
No entanto, o Museu do Holocausto Yad Vashem reservou o lado histórico e emocional mais impactante. Local obrigatório para quem passa por Israel.
Nesta quarta-feira ocorre evento aberto ao público em Raanana, ao norte de Tel Aviv, organizado por instituições de brasileiros que vivem no país. O prefeito municipal, Chaim Broide, discursará juntamente com Caiado e Tarcísio. Pouco antes, coquetel será oferecido.
Alberto Rabinovitsch, um dos organizadores e membro da comunidade brasileira, conversou com a reportagem do Israel de Fato:
Israel de Fato: Como surgiu a iniciativa das vindas dos governadores a Israel?
Alberto Rabinovitsch : Por uma demanda da comunidade brasileira, aqui representada pelo Gmach Brasil e Kehilat Or Israel (Sinagoga de brasileiros em Raanana), que se uniram desde o ataque terrorista de sete de outubro, para atender as necessidades da sociedade israelense e da tzavá (exército). Estas instituições convidaram e custearam as visitas. E amanhã, teremos um grande evento em Raanana, com as presenças deles.
Israel de Fato: Além dos governadores Tarcísio e Caiado, algum outro governante do Brasil foi convidado? Algum político?
Alberto Rabinovitsch: Tiveram outros que foram convidados, mas, por problemas diversos, declinaram.
Israel de Fato: Após o evento e a visita da delegação brasileira, qual o legado ficará para a comunidade brasileira em Israel e na relação entre os dois países?
Alberto Rabinovitsch: Para a comunidade brasileira, é a certeza de que temos políticos que apoiam Israel. Para o Brasil, é a expectativa futura de uma relação mais leve e producente do que temos hoje.