A partir desta 20ª edição, o Rumos está remodelado passando a aceitar somente projetos de criação artística relacionados à arte e cultura brasileiras. As linguagens são: arte e tecnologia, artes visuais, design, arquitetura, moda, gastronomia, audiovisual, circo, dança, literatura, performance, música, teatro, games e HQ. Como nos editais anteriores, a equipe Itaú Cultural percorrerá presencialmente todas as capitais do país para apresentar o programa.
Os projetos devem ser inscritos gratuitamente, até 22 de setembro, em rumositaucultural.org.br, site que indica os procedimentos e a estrutura do programa. Eles passarão por um processo de seleção e os contemplados serão comunicados até o dia 6 de maio de 2024 por telefone e/ou e-mail, além de serem listados no site do programa.
Esta edição marca um novo momento do Rumos. O edital passa a aceitar somente projetos de criação artística relacionados à arte e cultura brasileiras. Neste conceito, estão abrangidas quaisquer ações ou etapas criativas para o desenvolvimento do projeto que pode ser concebido em qualquer tipo de suporte, formato ou mídia, nas seguintes linguagens: arte e tecnologia, artes visuais, design, arquitetura, moda, gastronomia, audiovisual, circo, dança, literatura, performance, música, teatro, games e HQ.
Não são considerados projetos de criação artística propostas de encontros, cursos, oficinas, seminários, mostras, festivais, feiras, circulação, preservação, restauração, higienização, catalogação, organização e recuperação de acervos e programas de formação. Entenda como funciona este edital aqui https://www.itaucultural.org.br/presskit/rumos-2023-2024/como-funciona.html
“O Rumos é a principal ação de fomento do Itaú Cultural para artistas. A mudança de escopo para esta edição se dá em um momento no qual valorizamos ainda mais o processo criativo, uma etapa que ainda não é tão respaldada em outros editais de fomento”, diz Valéria Toloi, gerente do núcleo de Formação do Itaú Cultural. “Buscamos projetos em que a criação artística está em evidência, tendo como critérios a singularidade, a consistência e a relevância. Esta é a característica primordial do programa, que sempre buscou estar próximo do que é mais inventivo no fazer das artes”, completa.
O novo formato do Rumos decorre de um período de recolhimento e observação imposto pelo isolamento da pandemia de covid-19 – durante o qual, foi repensada a forma de análise e escolha dos projetos inscritos no Rumos anterior, do biênio 2019-2020 (leia mais em “sobre o Rumos”).
Na ocasião, foi lançado o Arte como Respiro: Múltiplos Editais de Emergência, dedicado a apoiar os artistas durante o isolamento. O edital contemplou todas as áreas de expressão. A resposta ao chamamento tornou ainda mais clara a existência de uma ampla quantidade de projetos artísticos construídos no país, abrindo caminho para o atual foco do Rumos.
A forma de seleção dos projetos desta edição está mantida em três etapas. A primeira é a de avaliação. Neste momento, todas as inscrições válidas são analisadas pelos integrantes da comissão de avaliação do Rumos Itaú Cultural. Aqui, são avaliados os projetos que atendem, em parte ou integralmente, os critérios norteadores do programa.
Na segunda etapa, a de seleção, todos os trabalhos aprovados anteriormente são analisados pela comissão de seleção, considerando a singularidade (criatividade, inovação, experimentação e contemporaneidade), relevância, (abrangência, potencialidade, referência e representatividade) e consistência (conceituação e viabilidade). Por fim, os projetos selecionados até este momento, passam pela etapa de viabilidade técnica, jurídica e orçamentária.
A comissão de seleção é formada por Adriana Ferreira, jornalista, escritora e curadora literária; Ave Terrena, dramaturga, diretora teatral, poeta e professora da Escola Livre de Teatro de Santo André; Cristina Castro, gestora cultural, curadora e artista das artes cênicas; Dani Nega, atriz, compositora e ativista do movimento negro e LGBTQIAPN+; Divino Sobral, artista visual e curador independente; Jé Oliveira, ator, dramaturgo e diretor de teatro; Joana Mendes, autora do Manual de penteados para crianças negras, presidente do Clube de Criação, palestrante e jurada do D&AD e do Festival de Cannes; Joel Zito Araújo, doutor em Comunicações e Artes pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), diretor, roteirista, produtor e escritor; Juliana Jardim, pesquisadora, diretora, professora, atriz, performer e preparadora de atrizes no Brasil e exterior; Juliano Holanda, compositor; e Paulo Miyada, curador-chefe do Instituto Tomie Ohtake e curador adjunto de arte latino-americana do Centre Pompidou, na França.
Somam-se a eles, os gestores de núcleos do IC: Anna Paula Montini, do jurídico; Andre Furtado, de audiovisual e produtos culturais; Galiana Brasil, de artes cênicas, literatura e música; Gilberto Labor, de infraestrutura e produção; Jader Rosa, do Observatório Itaú Cultural; Sofia Fan, de artes visuais e acervos; Tânia Rodrigues, da Enciclopédia Itaú Cultural; Tatiana Prado, de memória e pesquisa; e Valéria Toloi, de formação. Conheça os seus perfis aqui.
Caminhada Rumos
Como já é tradição, a equipe Itaú Cultural percorrerá presencialmente todos os estados do país, visitando as capitais e o Distrito Federal. O intuito é dar a conhecer o edital, tirar as dúvidas e trocar informações sobre a premência cultural e artística de cada localidade. Veja programação em Salvador :
Dia 12 (terça-feira)
Salvador (BA) - Teatro Jorge Amado