A principal motivação é a reivindicação por melhores condições de trabalho, como aumento nos repasses ganhos pelas corridas e garantias de seguro de vida e saúde.
Entre as demandas o aumento da tarifa mínima, a diminuição da comissão cobrada pelas plataformas, a disponibilização de seguro de vida e saúde, e a melhoria da proteção contra assaltos e violência nas áreas urbanas.
Outro ponto é a cobrança de um adicional por cada parada solicitada durante a corrida.
Josean dos santos, presidente da ordem dos trabalhadores do Brasil - Seccional Sergipe e da Associação Sergipana dos Motoristas Autônomo por aplicativo - (ASMAA), informou, que o movimento será pacífico e ordeiro.
“A orientação é para que os motoristas desliguem os aplicativos. É uma forma de chamar a atenção das empresas, reivindicando o pagamento de taxas e melhores valores das corridas, que estão baixos”, explica. O movimento que deve ocorrer a nível nacional será apoiado por influenciadores digitais.
A Fembraap – Federação dos Motoristas por Aplicativos do Brasil – declarou, no dia 5 de maio, que manifesta total apoio à iniciativa dos motoristas. A entidade defende a paralisação como "um meio legítimo de protesto" e destaca que as empresas de aplicativos têm a responsabilidade de assegurar boas condições de trabalho e remuneração justa aos motoristas.
A maioria dos trabalhadores que atuam em plataformas de aplicativos é considerada autônoma, o que significa que não têm acesso a benefícios trabalhistas, como férias remuneradas, licença médica remunerada e pensão. Além disso, esses trabalhadores reivindicam tarifas justas que lhes permitam obter uma renda sustentável.