
Alex Mazalti
Vivemos em um novo mundo, uma nova economia pós pandemia onde os negócios, o cenário empresarial e o comportamento das pessoas foram afetados.
Como sabemos, empreender é sempre desafiador e com a chegada da pandemia, a população mundial mudou o seu jeito de viver e trabalhar, com isso, o ambiente empresarial foi severamente afetado principalmente pela digitalização.
Sobretudo nesse momento é de extrema importância que uma empresa direcione sua gestão às novas necessidades do consumidor, ou seja, mais do que nunca como antes o foco é 100% no cliente.
Literalmente estamos em uma nova economia. s negócios mudaram de maneira irreversível com a aceleração digital. Essa nova economia refere-se a um novo modelo de negócio das empresas, com base no investimento em tecnologia e inovação.
O momento é de transição e, após as transformações impostas pela Covid-19, o pós-pandemia chega com outros desafios para quem tem um negócio.
Empresários têm que adotar diversas estratégias para que possam continuar com as suas operações em dia.
Um estudo do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) identificou a recuperação pós-pandemia como uma das principais dificuldades dos empresários brasileiros na gestão dos pequenos negócios no país.
Os participantes apontaram o esforço para se reerguer e se reinventar após os impactos econômicos causados pela pandemia como um desafio ainda presente no dia a dia das pequenas empresas.
Além da questão econômica, as dificuldades também envolvem questões de organização e estratégia do negócio. Ao lado desta adversidade, outras objeções como profissionalizar a gestão, contratar mão-de-obra e expandir a empresa também são citadas pelos empresários.
O estudo mostra que os impactos econômicos da pandemia ainda são percebidos pelos empresários, que buscam se reinventar e inovar.
Mas uma coisa é certa: não importa a situação do empreendedor ou de que forma a pandemia impactou os negócios, há muito trabalho pela frente.
Afinal, independente do cenário, qual é a importância das pequenas e médias empresas hoje, no Brasil? Levantamento feito pelo Sebrae indica que as PME’s são responsáveis por 27% do Produto Interno Bruto (PIB). Isso é extraordinário! São mais de 8,9 milhões de pequenos negócios, 52% dos empregos com carteira assinada e 40% dos salários pagos que ajudam a fomentar a economia brasileira, gerando emprego, renda, redução da pobreza e diminuição das desigualdades sociais.
Esses dados demonstram a importância de incentivar e qualificar os empreendimentos de menor porte. Agora, são muitos os entraves para quem deseja alavancar uma PME (Pequena e média empresa) no Brasil.
Enfrentando a concorrência dos novos negócios e também das empresas já consolidadas, elas ainda têm que lidar com os desafios de gestão de pessoas, a alta carga tributária do país, acesso restrito ao crédito e a realização de uma gestão financeira adequada.
Ainda conforme a pesquisa, já para aqueles que estão no início da trilha do empreendedorismo, abrir o primeiro negócio costuma representar dificuldades como o enfrentamento de burocracia, busca por financiamento, pagamento de taxas e impostos e questões de administração.
O Sebrae também aponta ainda que 40% dos empresários brasileiros criam o próprio negócio por necessidade, muitas vezes sem a qualificação necessária ou experiência em planejamento e gestão.
O desejo de todo negócio é atingir a maturidade e firmar-se no mercado obtendo o sucesso e retorno financeiro favorável. Mas, para que isso se concretize é necessário que os pequenos negócios tenham alguns cuidados. Isto porque, o número de empresas que acabam morrendo nos primeiros cinco anos de existência é grande.
Esses dados de empresas que fecham as portas no país chegam a ser alarmantes. Sabemos, no entanto, que a má gestão desempenha um papel de destaque nessas estatísticas negativas.
Gerenciar um negócio é lidar com riscos em base diária. Então, quais são os desafios da gestão de negócios de pequenas e médias empresas? Existem vários, mas vou citar as 8 principais causas que levam os pequenos negócios à mortalidade. Falta de planejamento, cópia de modelos existentes, elaboração de um plano de negócios incompatível com a realidade, inexperiência e falta de capacitação dos empresários, falta de fiscalização e acompanhamento, mistura de contas pessoais com as contas da empresa, falta de divulgação e desequilíbrio no fluxo de caixa.
Num mundo em constante evolução e transformação, as empresas precisam acompanhar esses desafios, as rápidas mudanças da nova economia cuja principal aliada é a tecnologia. A mudança é, portanto, um componente importante da nova economia. Além disso, a lógica da nova economia é incentivar pequenas e médias empresas a construírem um caminho fora do tradicional, utilizando a tecnologia como um acelerador de resultados.
Por fim, isso se aplica à valorização de novas ideias e à capacidade de escalar produtos e serviços. A nova economia pode ser considerada uma nova forma de mentalidade de gestão. É necessário ter consciência que é preciso fazer mudanças e que os ciclos repetidos levam para os mesmos resultados de sempre.