A moda sustentável está cada vez mais em alta, conseguindo alcançar ótimos patamares comerciais, além de ser uma das grandes tendências para o mercado este ano e também futuramente. De acordo com o relatório da empresa de pesquisa Research and Markets, o crescimento mundial do setor deve passar de 6,3 bilhões de dólares em 2019 para 8,2 bilhões de dólares em 2023.
Em relação aos comportamentos dos consumidores, aos poucos, eles demonstram maior interesse na moda sustentável. Dados da Economist Intelligence Unit (EIU) apontam que as buscas na internet por produtos sustentáveis tiveram crescimento de 71% nos últimos cinco anos. Já segundo a pesquisa do Futuro do Comércio, feita pela Shopify, cerca de 53% dos entrevistados afirmaram preferir produtos sustentáveis e 75% se dizem dispostos a pagar mais por itens ecológicos.
Para Júllia Tedesco, especialista em moda circular e upcycling - uma técnica que dá um novo uso a materiais que seriam levados ao lixo -, o upcycle leva em conta a estética e a utilidade, fazendo com que as pessoas ressignifiquem seus olhares para o produto e para o resíduo. “A moda sustentável está progredindo e vivendo um processo de aceitação. Eu acredito muito na educação ambiental, pois quando se obtém conhecimento, cria-se uma consciência de compra. Você acaba pensando melhor sobre o consumo, desperdiçando menos. Cada vez mais o mercado está voltado para questões de sustentabilidade”, afirma.
Renata Fombeli, design de moda especializada em tingimento natural, acredita que nos últimos anos está havendo uma mudança no comportamento do consumidor, cada vez mais interessado na forma como a peça de roupa foi produzida. Ainda é um nicho pequeno, mas está crescendo. “Sempre vai existir algo dentro da cadeia de produção de moda que não é sustentável, mas muitas marcas estão se aperfeiçoando para que suas confecções sigam os pilares de sustentabilidade, como é o caso do tingimento natural. O resíduo dessa técnica de tingimento não é nocivo para o meio ambiente e os tecidos utilizados são de fibras naturais ou artificiais, materiais considerados mais rápidos para se desintegrar”, diz.
Apesar do constante e crescente avanço, ainda existe um longo caminho a ser percorrido para que a moda sustentável consiga se consolidar no mercado, especialmente entre a população. Sendo um aliado das práticas da moda sustentável e consequentemente do meio ambiente, outro setor que vem ganhando destaque é o descarte consciente, que conta com a ajuda de empresas como a TerraCycle, líder global em soluções de reciclagem e plataforma.
Com suas operações, a empresa já transformou bilhões de unidades de resíduos em matéria-prima para geração de novos produtos, além de sempre apoiar e incentivar ações que busquem práticas mais sustentáveis. “Atuamos no Brasil por meio de Programas Nacionais de Reciclagem em parceria com fabricantes para oferecer uma solução ambientalmente adequada a produtos e embalagens de alta complexidade, considerados de difícil reciclabilidade. Qualquer pessoa pode participar gratuitamente, basta se cadastrar em nosso site e iniciar a coleta dos itens aceitos em nossos programas. Em seguida, é só imprimir a etiqueta gratuita de postagem, afixar na caixa e levá-la até uma agência dos Correios. Além de contribuir com o meio ambiente, sua participação propicia a doação de recursos financeiros para entidades sociais e escolas públicas”, finaliza Renata Ross, gestora de marketing e relacionamento da Terracycle.
TerraCycle
A TerraCycle é uma empresa inovadora de gestão de resíduos que atua em 21 países com a missão de Eliminar a Ideia de Lixo®. É líder global em soluções únicas de reciclagem, conteúdo reciclado, e reuso e faz parcerias com empresas, comunidades e consumidores para contribuir com a transformação de uma economia linear para circular.
No Brasil, a entidade atua por meio de Programas Nacionais de Reciclagem em parceria com instituições e consumidores, cujo propósito é oferecer o descarte correto de embalagens e produtos complexos, que podem ser enviados de forma gratuita pelas agências dos Correios e, ainda, apoiar entidades sociais e escolas públicas.