Depois que os duzentos e cinquenta milhões de técnicos brasileiros deram seus palpites, opiniões, dicas, sugestões, peruadas e outros quejandos, reservo-me agora o dever de dar minha abalada opinião sobre a derrota do Brasil para os Camarões: a camisa.
Este detalhe os incompetentes não notaram, porque certamente não se deram conta deste fato tão importante.
Não vou usar a patuléia ignara por respeito aos vocábulos e continuo tendo o maior consideração com a língua de Camões, Manoeis, Joaquins e seu Zé da Birosca, onde tomo regularmente minha cacachinha com limão nos fins de semana.
Sou culto, inteligente, bonito, elegante e bem feito de corpo, mas também dou minhas descaídas.
Vamos voltar ao assunto antes que a memória perca o penalty.
O Brasil, zil, zil, da besta quadrada do Galvão Bueno, perdeu o jogo porque usou camisa azul.
Assim mesmo cacofanado.
Onde já se viu canário azul?
O pebolista pegava a pelota e em sua frente estava um jogador de camisazul.
Aí ele pensava com os neurônios que jogava uma pelada em seu pequeno bestunto: canário azul? Eu, hein?
Aí tacava a pelota pra um brutamontes do colorido país africano. Simples assim.
O Brasil, zil, zil tem que ter presidente amarelo, deputado amarelo, jogador amarelo, pobre..pera pobre amarelo é fome mesmo..
Vivam os camarões, sobretudo na moqueca, com muito dendê e uma pimentinha que ninguém é de ferro.
Aprendeu Tite?
Ah! É melhor começar a chamar Tite de limão siciliano ou seu abóbora.
Falei. Não escutaram? Vão ao otorrino.