Artes Visuais

Albertina Prates abre a exposição Oculus, no showroom da Tartaglia Arte - Galeria 221

 A artista traz algumas das peças de grandes dimensões, que também ocuparão os corredores do Shopping Cassino Atlântico

Foto: Divulgação
Albertina

A artista plástica Albertina Prates abre a exposição "Oculus" , atendendo a pedidos após o sucesso da individual de mesmo nome no Centro Cultural Correios RJ (maio/julho 2022), onde apresenta pinturas em grandes dimensões, com  proposta atemporal, pois fala do ser humano - homens, mulheres e crianças, em sua humanidade.

Na composição das obras, o nu é o ponto de partida e  a vestimenta indica o tempo, produzindo pensamentos e criando perturbações, levando o espectador a estabelecer uma relação entre a natureza, a vida humana e sua interferência sobre outros seres vivos no planeta. 

A exposição, itinerante, pode ser visitada no showroom da Tartaglia Arte - Galeria 221 de Melinda Garcia e nos corredores do Shopping Cassino Atlântico, com curadoria de Riccardo Tartaglia e Regina Nobrez,  entre os dias 22 de setembro e 18 de outubro de 2022. "

"...As imagens de Albertina Prates nos convidam a sair da posição confortável de senhores da visão, levando-nos a situações de vertigens ou de pequenos imprevistos, fazendo-nos atravessar a estrutura da vigília e alcançar a sonoridade de situações silenciadas e indizíveis..." Lígia Czesnat - Professora do Departamento de História -UFSC e Artista Plástica.

"Albertina Prates apresenta pinturas de dimensões gigantes. Para além de uma produção estética, suas pinturas podem ser consideradas como ato de produzir pensamento, demandar uma perturbação, um ruído, uma fissura. Albertina leva o espectador a estabelecer uma relação entre a natureza, a vida humana e sua interferência sobre os outros seres vivos no planeta.

As figuras de arquétipos mitológicos transitam no campo conceitual. E, antagonicamente, num plano mais contemporâneo, na linguagem que constituI o humano, reverberando as pesquisas de manipulação genética que se oferecem como um fio condutor ao estranhamento ... a de que os seres humanos se estimulam a serem co-criadores do Deus.. E,  nessa travessia,  a artista propõe reflexões às circunstâncias que resguardam os elos entre a terra e o homem - o homem, o céu e seu Deus. Sua poética se dá da obra para o planeta com sua fauna e flora, e a referência é o fazer humano, onde se reconhece sua solidão indômita, sua força atávica, sua fragilidade e sua necessidade nata de conexão com o divino."