Ter em casa algum bichinho de estimação é motivo e alegria, muito carinho e amor. Os pets mais tradicionais são cães, gatos e aves, mas existem aqueles que escolhem ter um peixinho. As razões da preferência são várias: por questões estéticas até o intuito de melhorar a energia da residência por meio do feng shui.
Para André Luiz, gerente da loja Mundo Pet do Rio Vermelho, o primeiro passo é compreender qual será o tamanho do aquário e o local onde será colocado.
“Recomendo sempre que a pessoa adquira inicialmente um aquário de 24 litros. Acredito que seja o tamanho ideal para começar. Ao mesmo tempo, vale compreender como o objeto vai se encaixar no ambiente escolhido. Recomendamos sempre que o tutor evite expor os peixes a lugar com incidência forte de luz para evitar formação de algas dentro do habitat”.
Após definir o aquário e onde vai ficar, o passo seguinte é escolher o filtro, orienta André. O recomendado é que o aparelho tenha uma capacidade de vazão 10 vezes maior que a capacidade do aquário. Se possui 24 litros, precisará de um com vazão de pelo menos 240 litros por hora. “Agora, para garantir a sobrevivência dos peixes, os condicionadores e aceleradores biológicos são fundamentais, pois tornam a água da torneira apta para os peixes, removendo o cloro, cloramina, proporcionando a biologia necessária para o espaço e permitindo que eles vivam normalmente”.
É hora de escolher os peixes
Segundo André Luiz, os peixes que vão viver no aquário precisam condizer com o tamanho do espaço oferecido. Focando nos habitats de 24 litros, as espécies plati, molinésia, gupis, barbo e tetras são as mais adequadas. “Elas conseguem conviver bem em conjunto, pois são pequenas, de cardume e básicas. Agora, se a pessoa deseja criar um tipo específico de peixe, será necessário adaptar o aquário, principalmente se o tipo escolhido for grande”.
No que diz respeito à decoração, é preciso compreender que se trata mais de uma questão para os humanos do que para os peixes. “A sobrevivência do cardume já está garantida. Por isso, colocar objetos nos aquários não possuem grande relevância para os habitantes daquele local. Agora, muitos querem iluminar, colocar acessórios, para deixar o aquário mais bonito esteticamente, aí vale usar a criatividade. O uso de enfeites de resina, tocas, plantas e luzes deixam o espaço mais bonito”.
Para alimentar os peixes, o processo é relativamente tranquilo, entretanto, exige atenção. André Luiz explica que o maior cuidado é não dar comida em excesso. “Alimentar entre duas e três vezes ao dia é o ideal, mas nunca para sobrar, pois o resto se acumula no fundo do aquário e vira amônia, que é tóxica e pode matar todos do aquário”, finaliza.