Foram aprovados 696 desfiles para o carnaval de rua de São Paulo em 2022. As informações foram divulgadas pela prefeitura em publicação no Diário Oficial de quinta-feira (30 de dezembro). Esse é o maior número de blocos já confirmados na capital paulista.
O governo municipal informou que esta é mais uma etapa do planejamento para o evento, mas que a realização dele depende das autorizações dos órgãos de Saúde, conforme o cenário epidemiológico da pandemia da covid-19.
Ainda de acordo com a prefeitura, 64 desfiles não foram autorizados, dos quais 23 foram por não retornarem o contato para o envio das informações solicitadas. Os motivos dos demais cancelamentos não foram informados.
O carnaval 2022 está previsto para os dias 26 de fevereiro a 1º de março, sendo o dia 2 de março a quarta-feira de cinzas.
O Brasil registrou nesse sábado (1º) 3.986 casos de Covid-19 e 49 mortes em 24 horas, segundo dados divulgados pelo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde.
Segundo o boletim, há 22.291.507 casos confirmados desde o início da pandemia e 619.105 mortes. Há 21.581.668 pessoas que se recuperaram da doença e 90.734 casos em acompanhamento.
Há também 2.817 mortes por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em investigações e 56 mortes de SRAG por covid-19 nos últimos três dias.
O boletim não trouxe os dados de Mato Grosso, Distrito Federal, Tocantins. Roraima e Rio Grande do Sul.
Estados
No topo do ranking nacional com 4.456.469 casos São Paulo também é o estado que concentra o maior número de mortes (155.213). No número de casos, o estado do Sudeste é seguido por Minas Gerais (2.224.553) e Paraná (1.598.956 ). Quando verificado o número de mortes, o segundo estado com mais registros é o Rio de Janeiro (69.472) e Minas Gerais (56.659).
O menor registro de casos está no Acre (88.386), Amapá (127.013) e Roraima (129.086). Os três estados também têm o menor número de mortes, com 1.851, 2.022 e 2.078, respectivamente.
Ômicron
Uma preocupação é o crescimento de casos registrados da variante Ômicron, no País.
O Estado do Rio tem atualmente 201 casos suspeitos da variante sendo investigados, segundo a Secretaria Estadual de Saúde do Rio As amostras foram colhidas em 13 municípios fluminenses, a maior na capital, com 177 suspeitas.
Do total de casos suspeitos, 159 foram coletadas por unidades municipais de saúde e serão sequenciadas por laboratório credenciado da Fiocruz. A previsão é que o resultado saia até 7 de janeiro. Outras 43 amostras foram coletadas pela Rede DASA e estão sendo sequenciadas pela própria rede.
No mundo
Nas últimas 24 horas, Portugal registrou 23.290 novos casos de covid-19 e 21 mortes devido à infeção pelo SARS-CoV-2.
Há mais 17.511 casos ativos e mais 3.755 contatos em vigilância. Foram registrados também mais 5.758 casos recuperados.
Na região de Lisboa e do Vale do Tejo foram mais 9.549 casos, no Norte 8.587, na região Centro 2.744, no Alentenho 621 e no Algarve 628. Também na Madeira há mais 858 infeções e nos Açores, 303.
Desde o inicio da pandemia foram contabilizados 1.412.936 casos e 18.976 mortes devido à covid-19.
A Inglaterra registrou no sábado um total diário de 162.572 novos casos de covid-19, um novo recorde, ante 160.276 no dia anterior, segundo dados oficiais.
A atualização diária também mostrou 154 mortes pelo vírus na Inglaterra em 28 dias após um teste positivo, ante 178 na sexta-feira.
Os dados do Reino Unido normalmente incluem Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte, mas não foi realizado desta forma neste sábado devido a diferenças nos cronogramas de relatórios durante o fim de semana do ano-novo.
O número diário de infecções confirmadas em todo o Reino Unido bateu recordes repetidamente em dezembro, conforme a variante Ômicron se espalhava rapidamente. No entanto, as hospitalizações e mortes permaneceram em níveis mais baixos do que durante as ondas anteriores.
Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte adotaram restrições, como o fechamento de casas noturnas, regras de distanciamento social em bares e limites ao número de pessoas que podem se reunir.
Mas a Inglaterra, que responde por mais de 80% da população do Reino Unido, não determinou nenhuma restrição. O secretário de Saúde, Sajid Javid, disse que qualquer nova restrição seria introduzida apenas como um "último recurso absoluto".