Em comparação com outros dirigentes
A Revista Time meteu-se no que costumamos chamar de "uma camisa de 11 varas". Escolheu 54 nomes para concorrer ao prêmio de Personalidade do Ano e os submeteu à votação popular.
Sabe-se lá por qual motivo, enfiou, entre os 54 nomes, o do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (quem sabe na expectativa de que fosse globalmente rejeitado).
Foi aí que deu literalmente "com os burros n'água". Viu o presidente brasileiro liderar, com folga, a preferência do público. 78% dos votantes cravaram Jair Bolsonaro como o merecedor da premiação. Compare-se com a votação pífia recebida por Vladimir Putin, da Rússia, Xi Jiping, da China, ou Joe Biden, dos Estados Unidos.
Nem celebridades incensadas mundialmente pela mídia chamaram a atenção do público, como se vê na imagem abaixo.
Em comparação com celebridades
A revista Time está ensaiando jogar o desejo do público votante no lixo. Ou seja: adotar a postura de "se o público escolhe quem não quero, dane-se o público".
Qualquer que seja a decisão da Time, estará desmoralizada. Se, democraticamente, curvar-se à votação popular, desmoraliza o prêmio; se impuser sua escolha ditatorial, desmoraliza-se.
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Eu sei o que você disse no verão passado
Depois de se mostrar indignada "pelo fato de que as pessoas não usam máscaras, continuam aglomerando, promovendo aglomerações, incitando aglomerações" e de categoricamente afirmar "isso mata!", a cantora Claudia Leite foi filmada no último fim de semana fazendo exatamente o que havia condenado meses antes, embora o mundo continue em pandemia e com o registro de uma quarta onda de Covid-19.
É impressionante como as pessoas ainda não perceberam que a internet guarda provas do que fizemos e dissemos, de como agimos e nos comportamos.
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Sem Virada
O prefeito de Salvador, Bruno Reis, colocou um ponto final na maluquice que seria um Festival da Virada (de ano), na capital baiana.
"Acreditamos que, diante de tudo o que estamos vendo, não é o momento de colocar em risco tudo o que construímos até aqui", disse, para justificar o cancelamento da aglomeração prevista.
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Vai arriscar
O Comitê Especial de Enfrentamento à Covid-19 (CEEC) do município do Rio de Janeiro vai insistir no réveillon.
Caso o atual ritmo da pandemia tendência permaneça no mesmo patamar, "a orientação é que as celebrações de final de ano no município do Rio poderão ser mantidas”, decidiu.