Saúde

Conheça os tratamentos para reduzir flacidez após perder peso

As informações são da médica dermatologista Fátima Tubini

Foto: Pixabay/Creative Commons
O emagrecimento leva à falta de tonicidade da pele

É comum surgir flacidez no corpo depois de emagrecer. Ela ocorre devido à falta de tonicidade da pele. Quando perdemos peso as fibras elásticas e colágenas que dão suporte à pele perdem sua capacidade de retração, tornando o órgão flácido e trazendo a necessidade de intervenções estéticas para melhorar a condição. 

A flacidez da pele ocorre tanto de maneira corporal como facial. Segundo a médica dermatologista Fátima Tubini, nos processos de emagrecimento muitos pacientes reclamam do incômodo da flacidez.

“A queixa é sempre a mesma: acham que envelheceram em um curto período de tempo. Mas isso é normal, a gordura facial por exemplo é uma das responsáveis pela sustentação do nosso rosto, no emagrecimento, fica flácido, por isso, sempre recomendo às minhas pacientes que estão emagrecendo tomarem colágeno de maneira oral”, afirma a dermatologista. 

Mas isso não trata de fato a sobra de pele aparente, a dermatologista recomenda sessões de bioestimuladores de colágeno, tratamento injetável, que estimularão a produção da proteína. “Você não vê um efeito inicial aparente, mas, com o tempo o organismo vai criando uma reação inflamatória, elevando o nutriente. É um tratamento realizado em uma média de três sessões, no intervalo de 30 e 60 dias, trazendo ótimos resultados”, explica a médica.

Para trazer resultados ainda mais rápidos pode-se combinar com outros procedimentos, como o ultrassom micro focado no rosto, associando o colágeno de maneira oral, a paciente tem oito vezes mais de produção de colágeno, gerando um efeito lifting na face. Quando a perda da sustentação é muito visível, recomenda-se o tratamento com o preenchimento de ácido hialurônico. Todos esses procedimentos são absorvidos pelo organismo, sendo necessário manutenção anual. 

Já na flacidez corporal às vezes são necessárias intervenções cirúrgicas, principalmente na região abdominal. Se tratando dos braços e das partes internas das coxas, por muitas vezes as cicatrizes ficarem inestéticas, a doutora Fátima recomenda sessões de rádio frequência.

“É um tratamento que atua pelo calor e tem uma excelente resposta para o corpo, ele também pode ser associado ao ultrassom microfocado com ponteiras de flacidez, juntamente com os biosestimuladores de colágeno”, segundo a dermatologista. Esses tratamentos também são realizados em mais de uma sessão e não são recomendados para lactantes, portadores de doenças autoimunes e grávidas.