Bahia / Nordeste

Procon fecha 10 academias de ginástica em Salvador e Lauro

A Polícia Civil registrou oito delitos, que dizem respeito ao exercício ilegal da profissão

A Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-BA), órgão da Secretaria de Justiça Direitos Humanos e Desenvolvimento Social, o Procon de Lauro de Freitas, a Delegacia do Consumidor (DECON) e o Conselho Regional de Educação Física (CREF 13/BA) divulgaram nesta quinta-feira (12), numa coletiva de imprensa, o balanço da Operação Apollo 2021, que teve o objetivo de fiscalizar o segmento de academias de ginástica nos municípios de Salvador e Lauro de Freitas.

A operação fiscalizou 65 academias nos dois municípios, sendo 30 em Salvador e 35 em Lauro de Freitas. Do total, 29 estabelecimentos apresentaram algum tipo de irregularidade e 10 foram interditados pelos órgãos de fiscalização. Outros três representantes de academias responderão a procedimentos na esfera penal. 

Superintendente do Procon-BA, Tiago Venâncio, pontuou que “a operação Apolo foi fundamental para garantir que os consumidores possam retomar suas atividades com a certeza de que os serviços prestados estão em acordo com o que estabelece a legislação”. 

Entre os dias 26 de julho e 6 de agosto, agentes fiscais dos órgãos participantes realizaram vistorias em relação ao cumprimento das normas estabelecidas pelas leis do consumidor e sobre a legitimidade dos profissionais que prestam seus serviços dentro dos estabelecimentos.

Entre as infrações encontradas pelos órgãos estão: exercício ilegal da profissão; produtos sem preço/ausência de tabela de preços; ausência do Código de Defesa do Consumidor; recusa de recebimento de moeda corrente nacional; e produtos com origem duvidosa.

“Infelizmente, alguns empresários retomaram as atividades com uma série de irregularidades e o objetivo da operação foi coibir essas práticas, contribuindo para a retomada seguindo todos os cuidados e as determinações previstas nas leis de consumo”, afirmou o diretor de Fiscalização do Procon-BA, Iratan Vilas Boas. 

Os fornecedores autuados responderão a processo administrativo, respeitada a ampla defesa e o contraditório, podendo sofrer multas e sanções, de acordo com as regras estabelecidas no Código de Defesa do Consumidor. Os crimes de exercício ilegal da profissão e outros de consumo serão apurados pela delegacia especializada.

“A Polícia Civil registrou oito delitos, que dizem respeito ao exercício ilegal da profissão, e em relação aos produtos de origem duvidosa, estes foram enviados à perícia”, afirmou a delegada titular da Decon, Maria Aparecida Guerra.