Nordeste

Mais de 540 quilômetros de rodovias são restaurados no NE

O Ministério da Integração apresentou o balanço das obras

Foto: Ricardo Botelho/Minfra
Ponte entregue pelo Ministério da Infraestrutura

Além dos mais de 540 quilômetros restaurados de rodovias no Nordeste, em seis meses, o Ministério da Integracão concedeu 537 quilômetros da Ferrovia de Integração Oeste Leste, a Fiol 1, à iniciativa privada, e realizou leilões de aeroportos e terminais portuários.

A Bahia teve 242,9 quilômetros restaurados de rodovias federais. Houve trabalho do Ministério da Infraestrutura, por meio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), em 67 quilômetros da BR-135; 77,6 quilômetros de pista pavimentada BR-235/BA; 16 quilômetros de pista duplicada na BR-116; e 22 quilômetros de pista duplicada na BR-101/BA.

Além disso, também ocorreram serviços de adequação da capacidade em 24 quilômetros da BR-116, entre os municípios de Euclides da Cunha e Tucano; obras de manutenção e conservação em 30 quilômetros da BR-430/BA, entre os municípios de Bom Jesus da Lapa e Riacho de Santana; novo contorno rodoviário da BR-135/BA, com 6,3 quilômetros de extensão, construído no município de Coribe.

"Trabalhamos ativamente para recuperar estradas e avançar em obras de interesse de todo o Nordeste. Obras viárias que vão dar mais segurança aos usuários, fluidez ao trânsito e contribuirão para o desenvolvimento econômico de toda região", afirmou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.

No Rio Grande do Norte, foram liberados no Complexo Viário do Gancho de Igapó, na BR-101/406/RN, as vias marginais, as alças de acesso e a rotatória sob o viaduto. No estado, houve ainda a restauração rodoviária de 13 quilômetros considerados críticos na BR-405/RN. Os serviços contemplam municípios entre Mossoró e São Francisco do Oeste.

No Ceará, foram entregues ao tráfego o segmento do Anel Viário de Fortaleza, na BR-020/CE, e a passagem de veículos sob o viaduto da CE-065, sentido Maracanaú-Caucaia, além de realizados os serviços de restauração de 56 quilômetros ao longo da BR-122/CE. Já Sergipe e Alagoas contam com uma nova rota para travessia no Rio São Francisco e 2 quilômetros de duplicação entre os dois estados.

Além disso, foi entregue o complexo viário localizado no entroncamento da BR-104/AL com a BR-316/AL, conhecido como Viaduto da PRF, na principal via de acesso a Maceió, capital do estado.

No Maranhão, ocorreu a liberação de 1,2 quilômetros de vias laterais na BR-010/MA, na obra da travessia urbana de Imperatriz, e a entrega de pavimentação na BR-226, na cidade de Timon. O trecho agrega mais 13 quilômetros entre pista duplicada, em perímetro urbano, e de pista simples, na saída da cidade.

O Governo Federal também liberou, no Piauí, a ponte estaiada sobre o Rio Parnaíba, na BR 235/PI, ligando os municípios de Santa Filomena (PI) e Alto Parnaíba (MA), e um total de 207 quilômetros renovados na 235 e na rodovia BR-343/PI.

Ainda na região, foram liberados parcialmente dois viadutos na BR-230/PB, em Cabedelo, e a duplicação de 5,1km na BR-101/SE. Ocorreu ainda a entrega do novo viaduto que fica na interseção da Avenida 7 de Setembro com a Rua Bernardo A. Coelho e a Avenida São Francisco, em Petrolina.

O Governo Federal, ainda por meio do DNIT, retomou as atividades na eclusa de Sobradinho, localizada no Rio São Francisco, no estado da Bahia. Com a eclusa apta para a realização de novas transposições de embarcações, a população pode contar com a conexão hidroviária entre as cidades de Juazeiro (BA) e Petrolina (PE) pelo Rio São Francisco.

Investimentos privados

Com a concessão da Fiol 1, serão investidos R$ 3,3 bilhões durante os 35 anos de contrato, sendo que R$ 1,6 bilhão será utilizado para a conclusão das obras, que estão com 80% de execução. O trecho de 537 quilômetros de extensão está entre as cidades de Ilhéus e Caetité, na Bahia.

Também foram arrematados quatro aeroportos na Infra Week os aeroportos de São Luís (MA), Imperatriz (MA), Teresina (PI) e Petrolina (PE), além de quatro terminais portuários no Porto de Itaqui (IQI03, IQI11, IQI12 e IQI13), no Maranhão.

As quatro áreas no porto maranhense são voltadas ao armazenamento de granéis líquidos, de acordo com a principal vocação do empreendimento. O complexo funciona como distribuidor para as regiões Norte e Nordeste, por meio da navegação de cabotagem. No total, os quatro terminais totalizam mais de 120 mil metros quadrados.