O Asé Orin - Rede AfroIndígena de Música Soteropolitana apresenta shows que trazem letras que exaltam as culturas ancestrais negro-indígenas brasileiras, além de tecnologias futuristas para a liberação íntima das pessoas pretas e dos descendentes afroindígenas.
O trio Opanijé, o grupo feminista negro Nsabas - que traz o projeto Folhas Sagradas e o indígena Guaja, de etnia Guajajara, apresentam-se na sexta-feira (14), a partir das 19h, com transmissão on line e ao vivo pelo canal do evento no youtube. As apresentações integram a Aquahertz: Mostra AfroIndígena de Música Soteropolitana.
Formado pelos integrantes Lázaro Erê (MC), Rone Dum-Dum (MC) e DJ Chiba D (toca-discos), o grupo OPANIJÉ - surgido em 2014 - traz uma apresentação autoral com um estilo próprio de RAP que une o que existe de mais tradicional na cultura afro-baiana como o uso de instrumentos percussivos, berimbaus e cânticos de candomblé com samplers e efeitos/batidas eletrônicas.
O selo Nsabas - que reúne mulheres dos diversos elementos do Hip-Hop, da cultura e da comunicação - traz para o Asè Orin a performance Folhas Sagradas, composta pelas Mc's Singa, Preta Letrada e Dj Belle, que traz um repertório poético/musical embalado nas escrevivências das Mc's que transitam entre o urbano e as folhas.
A cultura indígena estará representada nessa primeira semana do Asé Orin com o Maranhense Guaja. Cantor desde os 9 anos, o intérprete vive em Porto Seguro e traz nos seus trabalhos muito da sua ancestralidade, tendo sempre em seu repertório interpretações de músicas tradicionais maranhenses e manauara.
Mais ritmos
Na quinta-fera (13), a abertura dos shows será com a rapper Amanda Rosa e os cantores Tauamim Kuango e Ramón Velásquez, escritor, cantor e comunicador brasileiro responsável por obras como As 700 Máximas, um livro de cunho filosófico, científico e religioso.
No sábado (15), o encerramento da primeira semana do projeto será com Akueran que, acompanhado do amigo e mágico musicista Ravi Santana, apresenta dos sucessos do albúm lançado em 2018 e de outras autorais, que trazem a intensidade da música natural. Bonsuet e a força, garra e a coragem da mulher preta, gorda e militante de Áurea Semiséria.
Asè Orin foi contemplado pelo Prêmio Anselmo Serrat de Linguagens Artísticas , da Fundação Gregório de Mattos, Prefeitura Municipal de Salvador, por meio da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, com recursos oriundos da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.
Programação Completa
I Semana
13/05- Tauamim Kuango, Ramón Velásquez, Amanda Rosa
14/05- Nsabas, Guaja, Opanijé
15/05- Akueran, Bonsuet, Áurea Semiséria
II Semana
20/05- Danzi & Jahfreeka Soul, Cazu Duo, Viviane Pitaya
21/05- Barbárie Bundi, Madamma, Xauim
22/05- Ofá, Mayale Pitanga, Marcola Bituca Edivan Fulni-ô
Anote
O Quê: Asè Orin - Rede AfroIndígena de Música Soteropolitana
Quando: 13 a 22 de maio, sempre às 19h
Onde: Transmissão Online pelos perfis do Instagram (@ase.orin) e Youtube (encurtador.com.br/wLSY0)