Para 46,3% das brasileiras, o sentimento de se sentirem julgadas enquanto mães é frequente. É o que aponta estudo da Ipsos realizado em 28 países. No comparativo com as respostas de pais, há uma diferença de mais de 10 pontos percentuais: 35,9% dos respondentes do sexo masculino disseram se sentir julgados frequentemente.
Além disso, 33,5% das mulheres e 47,5% dos homens afirmaram se sentir julgados às vezes. Somando as respostas do “frequentemente” e “às vezes”, 8 entre cada 10 pessoas entrevistadas pelo levantamento no Brasil sentem que a sociedade julga, em maior ou menor escala, sua maternidade ou paternidade.
Entre os principais tópicos pelos quais se sentem julgadas, as mães brasileiras citam: o comportamento do(s) filho(s) (49,7%), o que deixam ou proíbem o(s) filho(s) de fazer(em) (47,6%) e a forma como controlam os comportamentos da(s) crianças(s) (36,4%).
As mães do Brasil estão entre as que mais se sentem frequentemente julgadas no mundo, atrás apenas das indianas (60,6%), das sauditas (49,4%) e das australianas (48,5%). Na média global, o percentual de mulheres no exercício da função materna que sente julgamento frequente da sociedade é de 38%. De homens, é de 33,9%.
Foram realizadas 23 mil entrevistas em 28 países – sendo 1.000 entrevistas no Brasil – entre 23 de dezembro de 2020 e 8 de janeiro de 2021. A margem de erro para o Brasil é de 3,5 pontos perentuais para mais ou para menos.