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Construtora italiana paga 100 euros para funcionários lerem

Funcionários precisam apresentar obra para colegas em reuniões

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Empresa incentiva financeiramente a leitura dos funcionários

Um desafio lançado pela empresa Vanoncini Edilizia Sostenibile de Mapello, na Itália, no início do ano fez uma pequena revolução cultural dentro da construtora para estimular a leitura e também a habilidade de falar em público: cada livro lido e apresentado pelos funcionários, a maioria pedreiros, rende 100 euros para o colaborador.

O "Clube do Livro" tem, nessa etapa inicial, uma lista com 60 títulos diferentes, que vão desde manuais de autoajuda até obras clássicas de Fiódor Dostoiévski e Alexandre Dumas.

Após a leitura, o funcionário deve fazer uma apresentação sobre a obra - com os pontos que achou mais relevantes - durante as reuniões quinzenais da equipe de cerca de 80 pessoas.

Os donos da construtora prometem dobrar e triplicar o valor se o colaborador ler e apresentar duas ou três obras.

"Eu acredito fortemente no valor da cultura e da formação. Sei que, às vezes, porém, o cansaço ou até a preguiça afastam as pessoas da leitura. Por isso, decidi incentivar os meus colaboradores a ler e criamos duas reuniões por mês para que eles possam participar ou apresentar um livro. A adesão foi completa e também mais empolgada do que poderia esperar", disse o CEO da Vanoncini, Danilo Dadda, ao jornal "Corriere della Sera".

Conforme Dadda, os resultados foram além do esperado e "há funcionários mais felizes para dividir as 'descobertas' com os colegas".

Segundo dados do governo italiano, a média de leitura do país é de 10 livros por pessoa por ano.