Entidades do movimento social baiano lançam o Movimento por Vacinação Já, nesta quinta (14 de janeiro), às 17h, para pressionar o governo federal a acelerar a liberação e a aquisição de vacinas para imunizar a população brasileira contra o vírus da Covid-19.

A atividade e a mobilização é organizada por sindicatos e já conta com a adesão de ONGs e instituições. 

A plenária é aberta à população e pode ser assistida pelo YouTube e pelo Facebook.

Os organizadores convidaram três palestrantes para o evento: professora Gulnar Azevedo (presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva-Abrasco), Lucia Souto (presidente do Cebes - Centro de Estudos Brasileiros em Saúde) e Fernando Pigatto (presidente do Conselho Nacional de Saúde).

Para Cláudio Meirelles, auditor fiscal e diretor do Sindsefaz (Sindicato dos Fazendários da Bahia), um dos organizadores do movimento, "não é possível que dezenas de outras nações já tenham iniciado a vacinação, enquanto o Brasil sequer possui uma data confiável para iniciar a imunização do povo. O Planalto não se mobiliza de forma séria para adquirir vacinas e ainda dificulta a iniciativa de governadores dos estados que querem aliviar o sofrimento da população”, opina ele.

O fazendário está preocupado também com as notícias de que clínicas privadas querem adquirir vacinas para “vendê-las” a quem pode pagar.

“Não podemos permitir que o acesso à vacina seja privilégio. A vacinação tem que ser colocada à disposição da população, no SUS, seguindo os critérios de vulnerabilidade, priorizando, profissionais de saúde, idosos, pessoas com doenças crônicas, professoras, entre outros segmentos”, defende Cláudio. 

Na plenária das 17h de hoje, que pode ser assistida pelo YouTube e Facebook do Sindsefaz e do Sindsaúde, será lançado um Manifesto Nacional pela Vacinação Já.